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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Justiça determina que plano de saúde pague fertilização até mulher conseguir engravidar


Justiça determina que plano de saúde pague fertilização até mulher conseguir engravidar

Uma decisão judicial obrigará um plano de saúde a custear a fertilização de uma técnica de enfermagem de 42 anos. Pela decisão, a operadora terá de pagar quantas inseminações artificiais forem necessárias até a mulher engravidar. Segundo a Folha, a decisão, que está sob segredo de Justiça, determina que pré-natal e parto devem ser acompanhados pelo médico que fará a fertilização in vitro. Segundo a especialista em direito em saúde Adriana Leocádio, da ONG Portal da Saúde, que entrou com a ação, em outras ações, a mulher normalmente é acompanhada por qualquer obstetra que já atenda pelo plano.

A técnica de enfermagem, que preferiu não se identificar, sofre de endometriose e já teve três abortos espontâneos. Em 2010, ela fez uma inseminação artificial sem sucesso, que custou cerca de R$ 7 mil. Atualmente, o procedimento custa, em média, entre R$ 4 mil e R$ 12 mil.

Segundo ela, o médico que a acompanha cobra, só de honorários, R$ 18 mil, fora todos os medicamentos usados no procedimento. De acordo com a advogada Karyna da Silveira, da comissão de estudos sobre planos de saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), desde 2009, casais têm ido mais à Justiça para obrigar a operadora do plano a bancar as despesas da inseminação.

Karyna diz que a lei 11.935 de 2009 prevê que os planos cubram o chamado planejamento familiar, que inclui contracepção e tratamentos para o casal engravidar. No entanto, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), excluiu a inseminação desse tipo de cobertura. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece fertilização in vitro, mas devido à procura, em alguns locais a fila é de até cinco anos.

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