Rui Costa arrecadou R$ 32,19 milhões, mas a campanha foi deficitária, com despesas de R$ 45,26 milhões; Lídice gastou R$ 2,2 milhões a mais do que arrecadou, segundo dados declarados ao TSE.
Com uma receita final declarada de cerca de R$ 32,19 milhões, o governador eleito Rui Costa (PT) foi quem mais arrecadou durante a campanha entre os candidatos ao governo da Bahia este ano, conforme prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em seguida, aparece o ex-governador Paulo Souto (DEM), que arrecadou aproximadamente R$ 21,65 milhões, e a senadora Lídice da Mata (PSB), com R$ 5,7 milhões. O jornal A Tarde desta quinta-feira traz reportagem com mais dados sobre o movimento financeiro dos candidatos ao governo baiano nas eleições deste ano.
Despesa maior que receita - Rui e Lídice apresentaram ainda déficit nas contas, ou seja, gastaram mais do que arrecadaram. O petista informou ao TSE uma despesa de pouco menos de R$ 45,26 milhões e a pessebista declarou cerca de R$ 7,9 milhões em gastos. Souto, por sua vez, gastou R$ 21.655.110,63, quase o mesmo valor de sua arrecadação, de R$ 21.657.630,34.
Senado
A campanha mais cara para o Senado na Bahia foi a de Geddel Vieira Lima (PMDB), segundo as declarações feitas ao TSE. Geddel arrecadou R$ 7.154.703,59 e gastou R$ 7.142.503,97. Senador eleito, Otto Alencar apareceu em segundo lugar, com receita de R$ 6.313.748,24 e despesa de R$ 6.313.304,93.
Conforme a declaração feita por Otto, quase metade de sua arrecadação foi bancada pela campanha de seu companheiro de chapa, Rui Costa. Foram R$ 3.034.700,46 repassados de Rui para Otto.
A candidata do PSB, Eliana Calmon, apresentou receita de R$ 2.829.441,10 e gastou R$ 2.815.791,28. Hamilton Assis, que concorreu ao Senado pelo PSOL, não prestou contas à Justiça Eleitoral, de acordo com o tribunal./bahia40graus
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