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sábado, 14 de novembro de 2015

Brasil começa mal, mas reage e arranca empate na Argentina com Lucas Lima



Um empate saboroso para o Brasil e amargo para a Argentina. Nesta sexta-feira (13), pela 3ª rodada das Eliminatórias da Copa, a seleção brasileira foi amplamente dominada no primeiro tempo, mas reagiu na etapa final e empatou o jogo em 1 a 1 no Monumental de Nuñez.

Os donos da casa abriram o placar com Di Maria, que substituiu Messi com a camisa 10 da seleção argentina e teve grande atuação. Mas Lucas Limas, que vinha apagado como toda a seleção, garantiu o empate com gosto de vitória.

Com o resultado, a seleção brasileira foi a quatro pontos e está na 5ª posição das Eliminatórias. Já a seleção argentina chegou a apenas a dois pontos, segue sem vencer na competição e amarga a 8ª colocação.

A partida no Monumental de Nuñez ainda ficou marcada por um minuto de silêncio em respeito aos mortos na série de atentados terroristas em Paris, que deixou pelo menos uma centena de vítimas nesta sexta.

Na próxima terça-feira (17), pela 4ª rodada das Eliminatórias, o Brasil recebe o Peru na Fonte Nova. Já a Argentina visita a Colômbia fora de casa, podendo

O jogo
A Argentina dominou completamente o Brasil no primeiro tempo. Com cinco minutos, os vice-campeões mundiais chegaram com perigo duas vezes: primeiro com Roncalia, que parou em boa defesa de Alison, e Di Maria, que tirou tinta da trave. Os donos da casa apostaram na marcação por pressão na saída de bola da seleção brasileira, que se limitava aos contra-ataques, principalmente com Neymar.

Após 15 minutos de blitz argentina, o Brasil conseguiu equilibrar um pouco o jogo e também avançou suas linhas. Mas continuou pior em campo, errando muitos passes e sem conseguir encaixar a marcação. Assim, não demoraria para sair atrás do placar. Di Maria, endiabrado no primeiro tempo, serviu Higuaín na ponta direita. O atacante cruzou rasteiro e Lavezzi completou para fazer 1 a 0 com 33 minutos.

O Brasil seguiu pior em campo até o fim da etapa inicial. Neymar esteve apagado. Ricardo Oliveira, mal tocou na bola. Enquanto Lucas Lima e William não conseguiam organizar o jogo brasileiro. No fim das contas, a seleção brasileira chutou apenas uma bola no gol, enquanto os argentinos finalizaram cinco vezes. Primeiro tempo para esquecer no Monumental de Nuñez.

O segundo tempo começou com o mesmo roteiro. Argentina em cima, Brasil buscando contra-atacar. E os donos da casa acertaram a trave com apenas dois minutos, em finalização de Banega. Apesar do domínio argentino, a seleção brasileiro melhorou aos poucos no jogo, principalmente depois que Douglas Costa entrou no lugar de Ricardo Oliveira, com Neymar avançando como falso nove.

Assim, o Brasil melhorou no meio de campo e chegou o empate. Daniel Alves cruzou de três dedos, Douglas Costa testou na trave e Lucas Limas pegou rebote de canhota para deixar tudo igual. A Argentina sentiu o baque e começou a errar passes, equilibrando a posse de bola e apresentando cansaço físico.

No fim, David Luiz, descontrolado, ainda foi expulso em apenas três minutos. E Higuaín perdeu a chance de dar a vitória para a Argentina em bola cruzada na pequena área. Mas voltou a falha na hora H e o Monumental de Nuñez amargou o empate.

O melhor: Di Maria
Com a ausência de Messi, Di Maria assumiu a camisa 10 da seleção argentina. E não decepcionou. O meia do PSG deu caneta, armou, arrancou, finalizou, enfim, comandou os donos da casa.

O pior: David Luiz
O zagueiro brasileiro esteve muito mal. Tomou bola nas costas do lance do gol, voltou a falhar na marcação de Higuaín durante o jogo e ainda foi expulso em três minutos na etapa final. Primeiro tentou agredir Dybala com cotovelada e depois entrou de sola em Biglia para receber cartão vermelho direto.

Toque dos técnicos
Com cinco desfalques importantes, Tata Martino escalou a Argentina com três volantes de marcação, mas com bom passe: Banega, Biglia e Mascherano. Abriu Di Maria de um lado, Lavezzi do outro, com Higuain centralizado. Ou seja, marcou forte e saiu com velocidade pelas pontas, sempre com troca rápida de passes e muita movimentação no meio campo. Foi assim que construiu superioridade na maior parte do jogo.

Por sua vez, Dunga optou por deixar Douglas Costa no banco com a volta de Neymar. Assim, montou o time com Lucas Limas e William no meio ao lado dos volantes Luiz Gustavo e Elias, com Ricardo Oliveira no comando do ataque. Não deu certo. Então Dunga tirou o centroavante do Santos para colar Douglas Costa, avançando Neymar como referência à frente. O time melhorou, começou a se movimentar mais e chegou am empate com Lucas Lima logo depois da substituição.

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