Lucas Gabriel
Estamos mais do que
convencidos de que para uma boa infância, as crianças têm direito a um nome, a
uma família, educação, alimentação, cuidados médicos, que sejam protegidas, não
trabalhem nem sejam discriminadas nem maltratadas. Uma criança deve ser criança,
acima de tudo.
As crianças devem ter o
direito de provar e experimentar. Que criança não deu pulos em cima da cama?
Que criança não se sujou de barro até os cabelos? As crianças não nascem
sabendo de tudo. Temos que educá-las, mas sempre respeitando os seus limites e
capacidades.
O direito de ser criança
Alguma vez vocês se
perguntaram o que é que estamos fazendo com nossos filhos? Que propósitos a
gente tem para ele? O que esperam deles? Como eles se sentem? Quais
expectativas eles têm em relação a vocês?
Lucas Gabriel
Ainda que pareçam frágeis, e
são em muitos casos, as crianças pensam e são muito mais observadoras do que a
gente. Elas aprendem com as nossas atitudes, com nossos cuidados, com o nosso
comportamento e conduta com eles e com os outros. A família é a primeira linha
de defesa da infância. Quanto mais distantes estão os pais dos seus filhos,
mais vulneráveis eles se tornam.
Eu me pergunto: o que é que a
sociedade atual está fazendo com as crianças? Maus tratos, exploração, abuso
sexual, abandonos, maltrato físico e verbal, fome, pornografia infantil,
abusos, estupros, guerras... Por que essas criaturinhas tão indefesas estão
todos os dias na mira e no alvo das desgraças, dos transtornos, das doenças, da
incompetência, da crueldade, da falta de maturidade e consciência dos adultos?
Penso que, antes de falar dos direitos das crianças, devemos refletir sobre os
deveres dos adultos, dos que decidirão um dia serem pais e dos que já são.
Lucas Gabriel
Os direitos das crianças têm
normas, mas quem deve trabalhar essas normas somos nós. Uma criança não é feliz
por definição. A felicidade também se ensina, se aprende e deve ser aplicada no
dia a dia da convivência familiar. Parece difícil falar dos direitos da
infância nos dias de hoje. No entanto, se deixarmos as crianças em algum canto
ou só exigirmos que sejam as mais perfeitas e controladas, que tipo de defesa e
segurança as crianças terão? Algo a considerar e refletir, vocês não acham?
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