O ex-prefeito de Cabrália,
Agnelo Santos, está afastado, segundo decisão da Justiça, por tempo
indeterminado, por envolvimento em um esquema de corrupção chamado pela Polícia
Federal (PF) de “ciranda das licitações”. Segundo os responsáveis pela Operação
Fraternos, desencadeada na terça (7) na Bahia, Minas e Espírito Santo.
Agnelo, sua irmã Claudia
Oliveira, prefeita de Porto Seguro, e Roberio Oliveira, marido de Claudia e
prefeito de Eunápolis, faziam parte de uma quadrilha especializada em fraudar
esquemas de licitações, transformando os certames em um jogo de cartas
marcadas, segundo o delegado da corregedoria da PF, Daniel Madruga, afirmou.
Agnelo se apresentou na sede
da PF em Porto Seguro, acompanhado de uma advogada, na terça e, hoje (8), às
9h, com um esquema para driblar a imprensa, Claudia e Roberio se apresentaram,
também em Porto Seguro. O vice de Santa Cruz Cabrália, Carlos Lero (PSC),
assumiu a prefeitura no começo da tarde, em cerimônia na Câmara de Vereadores.
Lero tem 46 anos, é nativo de
Cabrália, pastor evangélico, casado e goza de prestígio moral na cidade, mas
tem muito pouca participação na equipe de governo do ex-prefeito.
A expectativa é de que Lero
não faça muitas mudanças na administração, ao menos até a definição jurídica da
situação de Agnelo na Operação Fraternos.
Em Porto Seguro, deve assumir
Beto Nascimento, e, em Eunápolis, Flavio Baioco./O Sollo
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