Duas operações do Ministério
Público de Minas Gerais com apoio do Polícia Militar tentam prender, na manhã
desta segunda-feira (16), 20 dos 27 vereadores de Uberlândia, a 537 km de Belo
Horizonte.
As investigações foram
conduzidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime
Organizado). Uma delas aponta que os suspeitos teriam desviado verbas
destinadas a pagamentos de publicidade dos gabinetes dos parlamentares.
Contratos fraudulentos teriam sido firmados com gráficas para que parte dos valores
retornasse aos bolsos dos vereadores.
Já a segunda investigação
apura o pagamento de propinas por meio de irregularidades em contratos de
limpeza e segurança do prédio da Câmara. Segundo os investigadores, a empresa
contratada não estaria entregando toda mão de obra estabelecida no contrato e a
diferença no custo das operações seria repassada a membros da mesa diretora da
Casa e a outros funcionários da Câmara.
Entre os investigados que já
foram localizados e presos está o presidente da Câmara Municipal, Hélio Ferraz
(PSDB). Ele é suspeito de participar dos dois esquemas.
Prisões
De acordo com o MPMG, ao todo
são cumpridos 43 mandados de prisão e 51 de busca e apreensão em Uberlândia,
Araguari, e Ribeirão Preto (SP). Do total de investigados, 21 são vereadores.
Contudo, um deles já está preso.
Além dos políticos, também
são alvos da ação pessoas ligadas às empresas supostamente relacionadas ao
esquema. Até às 9h40, o Gaeco não havia confirmado quantos procurados já haviam
sido presos.
A reportagem tenta contato
com o Legislativo local e com os suspeitos./bahiaextremosul
Nenhum comentário:
Postar um comentário