Segundo a denúncia, desde o dia 05 de outubro que foi suspensa a divulgação dos boletins no site da prefeitura, e desde o dia 14 também foram suspensos nas redes sociais que a prefeitura mantém no Facebook e Instagram. Desde o final de setembro que o gestor também parou de informar os gastos e licitações relacionadas à pandemia, conforme determinação do Tribunal de Contas dos Municípios.
A atitude do gestor se assemelha a de outros prefeitos que buscam a reeleição e temem que os números da COVID-19 possam atrapalhar o processo eleitoral. Os moradores tem relatado dificuldades em conseguir realizar testes e até obter resultados. Além disso, o prefeito Marcelo Angênica, que é médico, é constantemente visto promovendo aglomerações sem uso de máscara.
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou na última terça-feira 13, que há dificuldade em reduzir os casos de covid-19 no interior da Bahia e que prefeitos de algumas cidades estão se recusando a fazer testes de covid-19 temendo que isso traga um aumento de casos confirmados e tenha efeitos nas eleições deste ano, que acontecem em novembro.
“Vários, dezenas de municípios estão se recusando a testar a população, com medo de aparecerem casos e isso ter impacto eleitoral. Isso é extremamente grave. Estamos ficando no pé. Estamos oferecendo uma capacidade de 5000 exames por dia no Lacen e estamos processando menos da metade. Isso porque os municípios ativamente estão procurando colocar para debaixo do tapete os casos que estão acontecendo”, afirmou ele, em entrevista à TV Bahia nesta manhã. “Precisamos da parceria dos municípios e em alguns casos não estamos conseguindo”, acrescentou./reportercoragem
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