O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) solicitou à Justiça que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) perca seu cargo de parlamentar caso seja condenado, com trânsito em julgado, no caso das rachadinhas em seu gabinete. O pedido consta na denúncia apresentada ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na quarta-feira (4).
Além da cassação do cargo, os promotores do MP-RJ também pedem que caso os denunciados sejam condenados, eles devem ser impedidos de exercer função ou cargo público pelo prazo de oito anos, subsequentes ao cumprimento das penas. Além disso, também é solicitada a indenização aos cofres públicos no valor mínimo de R$ 6,1 milhões.
Filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Flávio foi denunciado ao lado de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, e de mais 15 investigados por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. O motivo seriam desvios dos salários de ex-funcionários de Flávio na época em que este era deputado estadual.
Em nota ao G1, a defesa do senador afirmou que "impedida de comentar informações que estão em segredo de Justiça", mas que reitera que "o parlamentar não cometeu qualquer irregularidade e que ele desconhece supostas operações financeiras entre ex-servidores da Alerj", e que "todas as contratações feitas pela Alerj, até onde o parlamentar tem conhecimento, seguiam as regras da assembleia legislativa. E que qualquer afirmação em contrário não passa de fantasia e ficção."/bnews
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