Criança foi amarrada e torturada; casal teria presenciado o crime, segundo a polícia (Foto: PM/Divulgação)
De acordo com a Polícia Militar, o menino apresentava sinais de tortura com o cabelo parcialmente raspado e escritas pelo corpo com marcas de batom. De acordo com o 'G1', a palavra "pilantra" estava escrita na testa do menino.
A polícia chegou ao cativeiro após uma denúncia anônima sobre o sequestro da vítima.
Os militares se dirigiram até o bairro onde a criança havia sido vista pela última vez e, através de informações de testemunhas, conseguiram chegar até o cativeiro, onde a criança foi encontrada com os pés amarrados.
Na casa onde o menino foi encontrado, estavam cinco suspeitos, sendo um casal de adultos e três adolescentes. A vítima tinha as sobrancelhas e os cabelos raspados.
O casal e os três adolescentes foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil junto com celulares e uma pequena porção de droga que foram encontrados no local. Eles prestaram depoimentos na manhã deste sábado (6) e devem responder pelos crimes de lesão corporal, formação de quadrilha, cárcere privado e sequestro.
Pai seria o mandante
Na manhã deste sábado, o casal e os três adolescentes foram ouvidos na delegacia de Uberlândia. De acordo com o 'G1', os adolescentes apontaram o pai da vítima como o mandante do sequestro. A investigação da polícia aponta que o menino era usuário de drogas e fazia vários furtos no assentamento onde foi encontrado.
A polícia informou que a vítima trocava mercadorias por drogas entorpecentes e essa teria sido a motivação pelo qual os criminosos teriam sequestrado a criança e a ameaçado de morte. Conforme algumas testemunhas, os crimes cometidos pelo menino estavam atraindo a atenção da polícia da região.
Os adolescentes, entretanto, informaram que o pai teria encomendado o crime soba alegação de que a família não estaria suportando mais as transgressões da criança. A polícia não descarta o envolvimento do pai da criança no crime, mas afirma que ainda não é possível confirmar a participação dele no sequestro do menino.
Barraco foi feito de cativeiro (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
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