O prazo para o
recadastramento biométrico finda, nesta quarta-feira (31), e as polêmicas
entorno do assunto só tendem a ser ampliadas, já que para muitos o não cadastro
pode “cercear o direito ao voto”. Nesta terça-feira (30), um deputado (BA)
corroborou com a tese e disse que, de fato, o “recadastramento biométrico não
pode ameaçar o direito constitucional”.
Para o parlamentar baiano, é preciso
utilizar melhor a tecnologia a favor do povo, ele ainda reforça a importância
do cadastro de biometria como mais um reforço à segurança nas eleições.
“Não combina com o século 21,
com o tanto de tecnologia que temos a população estar submetida há várias
semanas a horas e horas de fila para poder fazer a biometria. E isso tem a ver
com um direito fundamental e básico à democracia, que é o direito do voto.
Portanto, tinha que ter um processo onde as pessoas tivessem tranquilidade e
comodidade para fazer.
Se o tribunal [Regional Eleitoral] não tiver condição,
tiver alguma dificuldade, é preciso que os poderes deem ao tribunal todas as
condições para que ele possa fazer esse recadastramento, que é importante”.
Entretanto, o deputado aponta
que reconhece a relevância da utilização da biometria, mas diz que a população
não pode estar suscetível a passar por isso, correndo o risco de ficar de fora
do processo eleitoral. “Os partidos políticos, as forças e lideranças políticas
do Brasil tinham que se manifestar.
Os poderes, o governo, o estado, deveriam
dar todas as condições, ajudar ao tribunal para que pudesse envolver outros
poderes e fazer um mutirão, alguma ação que desse mais conforto e não colocasse
em risco o direito sagrado do voto do eleitor, por conta de um problema
burocrático”, completa. / Vitor Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário