Itanhém: Nossa equipe de
reportagem, que cumpre o dia dia da violência em todo o extremo sul da Bahia,
vem recebendo diversos pedidos de socorro de moradores de Batinga, distrito de
Itanhém. Uma das maiores queixas dos moradores é o abandono por parte do poder
público, e moradores relatam que após 01 ano de mandato da prefeita Zulma
Pinheiro, o governo é dito como uma negação, já que a prefeita teria
"sumido" após ser eleita, sendo chamada em Batinga de "prefeita
invisível". E Batinga, um dos maiores distritos de Itanhém, nunca sofreu
tanto na sua história com o descaso e a violência, que vem assombrando
moradores e fazendo com que comerciantes fechem suas portas por medo de
criminosos que estão encontrando em Batinga um ótimo refúgio, para se
esconderem e também praticarem crimes.
Além da violência e abandono
na segurança pública, a falta de ambulância, estradas em péssimas condições são
outras queixas dos moradores. Nossa equipe teve acesso às imagens do imóvel,
que leva em sua fachada o nome (Polícia Militar da Bahia, 44ª CIPM - 2° Pelotão
e 1° GPM/BA), que se encontra abandonado, e o local que já recebeu hortas e
plantação de milho, hoje recebe uma plantação de mandioca. Os moradores relatam
que o local hoje é utilizado por índios e moradores de rua, que usam o local
para fazerem sexo e suas necessidades fisiológicas, além de ser usado para
arrombadores esconderem objetos roubados de residências e até de igrejas. Ou
seja, o distrito de Batinga está uma verdadeira desordem, onde os moradores e o
patrimônio público estão abandonado, é o que afirma os moradores. Nossa equipe
apurou que nos últimos meses, foram 04 roubos a residências e também um furto a
uma loja de fragrâncias.
No distrito, um idoso foi
espancado e torturado dentro da sua própria casa durante a madrugada, onde os
ladrões queriam dinheiro. Diversas tentativas de assaltos, um vigilante foi
violentado, uma motocicleta foi roubada e o comércio local fechando mais cedo
por medo de serem surpreendidos pelos criminosos. O mesmo vem acontecendo na
zona rural de Batinga, onde fazendas e sítios são alvos constantes de
criminosos, que implantaram o terror na região. Nossa equipe, que já havia
denunciado o descaso com Batinga em outra oportunidade, entrou em contato com
alguns moradores, que relatou que após a primeira matéria do Liberdade News, o
secretário e irmão da prefeita, Álvaro Pinheiro, visitou o distrito juntamente
com o comandante da 44ª CIPM, o Major Leão, que desempenha um brilhante
trabalho no comando da companhia.
Na ocasião, segundo os
moradores, eles estiveram nos estúdios da Rádio Poste de Batinga, e toda a
cidade parou para ouvir o secretário e o Major. Teria sido prometido a presença
frequente da Polícia é também um policiamento mais ostensivo na região. O que
de fato houve, onde a Polícia Militar juntamente com a CIPE/MA (CAEMA) fecharam
diversas bocas de fumo e prenderam alguns delinquentes, mas, depois de algumas
semanas o sonho e a paz acabaram, e a violência voltou.
Os relatos e afirmações dos
moradores são as mesmas. Hoje Batinga se encontra abandonada pela administração
pública e vivendo alguns dos piores dias da sua história, onde um morador
afirmou: "A insegurança é real no cotidiano dos batinguenses". Nossa
equipe, que conhece e confia no trabalho desenvolvido pelo Major Leão, entrará
em contato com o comandante e levaremos as dezenas de pedidos dos moradores de
Batinga, bem como o pedido pela presença da CAEMA e da RONDESP Sul, já que
foragidos de Minas Gerais estariam no local. Nossa equipe tentará contato com a
prefeita Zulma./LiberdadeNews
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