Desde março afastado, o
vice-prefeito de Itamaraju, Téa Pires (PRTB), resolveu quebrar o silêncio e
revelar os motivos que o levaram a deixar a base do governo do médico Marcelo
Angênica (PSDB).
Em entrevista ao programa do
blogueiro Cássio Amaral nas redes sociais, o vice foi sabatinado pelos
internautas e declarou que a principal razão da ruptura foi o fato de o
prefeito empurrar os problemas para debaixo do tapete deixando de lado as
questões que envolvem a população.
Téa Pires afirmou que a
inércia do governo entre tantos escândalos com a máfia dos combustíveis, fraude
na compra de aparelho de raio-x, asfalto superfaturado, atuação de empresas
fantasmas também contribuiu para seu afastamento. “Prefiro ser um vice ao lado
do povo”, declarou apontando que nunca ficou em casa e que sempre buscava
sugerir a solução para os problemas do município.
Téa foi enfático ao afirmar
que a atual gestão não conquistou a credibilidade da população. “As pessoas
começaram a me cobrar ações que não cabiam a eu decidir’, explica. Ele relata
que muitas vezes um secretário toma uma decisão que cabe unicamente ao
prefeito”, critica.
“Preferi ficar com o povo,
porque ainda sonho em ver uma Itamaraju melhor”, conta Téa que passou a atuar
na política em 2016 com a intenção de dar sua parcela de contribuição para o
desenvolvendo de Itamaraju, mas acabou frustrado.
“Não pretendo parar, me
afastei da gestão para tocar um novo projeto”, explica o vice - prefeito
afirmando que nasceu e foi criado em Itamaraju. “Eu queria uma cidade melhor a
cada dia, mas não é isso que eu tenho visto”, alfinetou.
Desde sábado, 25 de agosto,
Téa Pires já tinha declarado apoio as candidaturas dos deputados Aleluia e
Larissa Oliveira em um evento realizado pelo ex-vereador Léo Lopes que
concorreu a prefeitura na última eleição municipal gerando especulações nos
bastidores da politica local.
Agora na base do governo Rui
Costa, ele afirma que durante os 15 meses que passou no governo de Marcelo
Angênica, notou que os problemas da cidade a cada dia se agravavam, provando
críticas e a queda da popularidade. “Preferi deixar o problema, pra ficar com o
povo”, disse, ponderando que acreditava no projeto que começou bem, mas acabou
saindo dos trilhos.
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