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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Já chega: Téa Pires quebra o silêncio e fala sobre o rompimento com o prefeito de Itamaraju



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Desde março afastado, o vice-prefeito de Itamaraju, Téa Pires (PRTB), resolveu quebrar o silêncio e revelar os motivos que o levaram a deixar a base do governo do médico Marcelo Angênica (PSDB).

Em entrevista ao programa do blogueiro Cássio Amaral nas redes sociais, o vice foi sabatinado pelos internautas e declarou que a principal razão da ruptura foi o fato de o prefeito empurrar os problemas para debaixo do tapete deixando de lado as questões que envolvem a população.

Téa Pires afirmou que a inércia do governo entre tantos escândalos com a máfia dos combustíveis, fraude na compra de aparelho de raio-x, asfalto superfaturado, atuação de empresas fantasmas também contribuiu para seu afastamento. “Prefiro ser um vice ao lado do povo”, declarou apontando que nunca ficou em casa e que sempre buscava sugerir a solução para os problemas do município.

Téa foi enfático ao afirmar que a atual gestão não conquistou a credibilidade da população. “As pessoas começaram a me cobrar ações que não cabiam a eu decidir’, explica. Ele relata que muitas vezes um secretário toma uma decisão que cabe unicamente ao prefeito”, critica.

“Preferi ficar com o povo, porque ainda sonho em ver uma Itamaraju melhor”, conta Téa que passou a atuar na política em 2016 com a intenção de dar sua parcela de contribuição para o desenvolvendo de Itamaraju, mas acabou frustrado.

“Não pretendo parar, me afastei da gestão para tocar um novo projeto”, explica o vice - prefeito afirmando que nasceu e foi criado em Itamaraju. “Eu queria uma cidade melhor a cada dia, mas não é isso que eu tenho visto”, alfinetou.

Desde sábado, 25 de agosto, Téa Pires já tinha declarado apoio as candidaturas dos deputados Aleluia e Larissa Oliveira em um evento realizado pelo ex-vereador Léo Lopes que concorreu a prefeitura na última eleição municipal gerando especulações nos bastidores da politica local.

Agora na base do governo Rui Costa, ele afirma que durante os 15 meses que passou no governo de Marcelo Angênica, notou que os problemas da cidade a cada dia se agravavam, provando críticas e a queda da popularidade. “Preferi deixar o problema, pra ficar com o povo”, disse, ponderando que acreditava no projeto que começou bem, mas acabou saindo dos trilhos.

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