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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Sargento acusado de morte de empresário é executado em Feira de Santana




O sargento da Polícia Militar, Ailton Nascimento da Silva, conhecido como Careca, de 49 anos, foi morto a tiros no início da manhã desta quarta-feira (15), em Feira de Santana. De acordo com a polícia, o sargento estava dentro de casa quando recebeu uma ligação e ao sair foi baleado por um homem que estava em um carro.

O policial era lotado na 67ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar), de Feira de Santana, e foi morto por volta das 5h30. "O militar foi ferido gravemente por disparos de arma de fogo perto da residência e socorrido pelos familiares para o Hospital Geral Clériston Andrade, localizado na mesma cidade, porém não resistiu aos ferimentos. Segundo testemunhas um homem saiu de um veículo e cometeu o crime", afirmou a PM, em nota.

As investigações preliminares indicam que a execução do sargento teria sido por tiros de fuzil. A informação não foi confirmada pela polícia pois dependerá da perícia no corpo do militar feita pelo Instituto Médico Legal de Feira de Santana.

O sargento integrava as fileiras da corporação há quase 29 anos e deixa mulher e dois filhos. O sepultamento ainda não foi informado pela família. O fato será investigado pela Polícia Civil.

O sargento estava em liberdade provisória desde outubro de 2016. Ele havia sido preso em agosto de 2014 acusado de envolvimento no assassinato do empresário Gil Marques Porto Neto, ocorrido no dia 21 de maio no mesmo ano. Gil era dono da GP Imobiliária. Na época, o corretor foi morto com sete tiros.

O crime foi causado por uma disputa de um terreno na Avenida Noide Cerqueira. O terreno tinha sido vendido pela imobiliária de Gil Porto Neto pelo valor de R$ 720 mil no ano de 2011. Houve fraude na documentação e o PM foi preso suspeito de mandar matar o empresário. Em abril deste ano, um dos envolvidos no caso também foi morto com 30 tiros.

Em nota, a PM informou que o sargento foi inocentado por falta de provas e o processo foi arquivado em 2017. "Durante dois anos, desde 2014, ele ficou preso no Batalhão de Polícia de Choque enquanto prosseguiam as investigações da morte do empresário Gil Porto", destacou a corporação./correio24horas

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