Mais de 2 milhões de sacas de
café conilon devem sair das fazendas do Sul e Extremo Sul da Bahia este ano,
informa o Correio. Não é uma super safra, mas os resultados animam os
produtores rurais da região, que no ano passado produziram 1 milhão e 800 mil
sacas, consolidando a Bahia como segunda maior produtora desta variedade de
café no Brasil. O Espírito Santo ainda ocupa a primeira posição no ranking, com
cerca de 6 milhões de sacas por ano.
De acordo com Gilberto
Borlini, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, “este ano
está sendo um ano de recuperação, devido à seca que a gente passou. As lavouras
estão bonitas, mas ainda estamos colhendo e não contabilizamos. Ano que vem
promete ser uma boa safra, vai ser um ano ainda mais promissor”.
Alguns produtores estão
colhendo até 20% a mais do que em 2017. A alta produtividade seria resultado de
bons período de chuva, que possibilitaram uma recuperação depois de quase 5
anos de seca, mas sobretudo da tecnificação aplicada no cultivo.
Contudo, os preços ainda
preocupam os cafeicultores. Com maior oferta do produto no mercado, o valor da
saca está bem abaixo dos R$ 550 atingidos no ano passado. A saca de 60 kg está
sendo comercializada a R$ 320. O problema é que o custo de produção está
girando em torno de R$ 349, o que significa um prejuízo de pelo menos R$ 29 por
saca.
Alguns produtores estão
colhendo até 20% a mais do que em 2017. A alta produtividade seria resultado de
bons período de chuva, que possibilitaram uma recuperação depois de quase 5
anos de seca, mas sobretudo da tecnificação aplicada no cultivo.
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