A mais recente pesquisa
realizada pelo Datafolha mostra que grande parte dos brasileiros está otimista
com o impacto das próximas eleições para a melhoria da vida e da política.
Para 45% dos entrevistados, o
resultado das votações gerais de outubro vai fazer a vida melhorar.
Uma parcela de 35% diz que a
vida ficará igual e 7% afirmam que a vida vai piorar.
Quando perguntados sobre o
perfil dos políticos eleitos, 45% afirmam que eles serão melhores do que os
representantes atuais.
Para 38%, os escolhidos serão
iguais aos de hoje e, para 6%, serão piores.
A pesquisa ouviu 2.824
pessoas em 174 municípios nos dias 6 e 7 de junho. A margem de erro é de dois
pontos percentuais, para mais ou para menos.
Nestas eleições serão
escolhidos o presidente da República, governadores, senadores, deputados
federais e os estaduais.
Como a Folha mostrou no
último domingo (10), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) mantém a
liderança da corrida presidencial nos cenários em que o ex-presidente Lula (PT)
está ausente, com 19% das preferências.
Lula está preso em Curitiba
há dois meses e provavelmente não será candidato.
A ex-senadora Marina Silva
(Rede) aparece logo depois no levantamento, com até 15% das intenções de voto.
O ex-ministro Ciro Gomes
(PDT), que oscila entre 10 e 11%, e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que
tem 7%, estão tecnicamente empatados.
Simulações feitas pelo
Datafolha para o segundo turno da eleição reforçam os sinais de que muitos
eleitores não encontram uma alternativa sem Lula.
Os dois candidatos apontados
como "plano B" do PT, Fernando Haddad e Jaques Wagner, obtêm apenas
1%.
Em cinco dos nove cenários em
que o líder petista não aparece, o número de eleitores sem opção, dispostos a
votar em branco ou anular o voto supera o de apoiadores do candidato vencedor.
Marina Silva aparece como a
que tem melhores chances contra Bolsonaro no segundo turno./Datafolha
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