A Campanha Nacional de
Vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira (15/6) e 12,7 milhões de
pessoas que fazem parte do público-alvo ainda não se vacinaram. Desde o início
da vacinação, em 23 de abril, 76,1% dos considerados prioritários buscaram os postos
de saúde para receber a vacina contra a gripe. A meta do Ministério da Saúde é
vacinar contra a gripe 54,4 milhões de pessoas.
Após o fim da campanha, caso
haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação contra a
gripe poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos
de 50 a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e
municípios continuarem a vacinar contra a gripe os grupos prioritários, em
especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com
maior risco de complicações para a doença.
“É muito importante que as
pessoas consideradas do grupo-prioritário procurem os postos para se protegerem
contra a gripe. A vacina é a medida mais eficaz para evitar a doença e garante
proteção às pessoas com mais risco de desenvolverem a forma grave da doença”,
ressaltou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da
Saúde Carla Domingues.
Até 11 de junho foram
vacinadas contra a gripe 41,7 milhões de pessoas. Este total considera todo o
público estimado, englobando pessoas privadas de liberdade – o que inclui
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas –,
funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. Dessas, 33,2
milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de
cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada,
povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).
O público com maior cobertura
da vacina até o momento é de puérperas, com 89,7%, seguido pelos professores
(88,8%), idosos (84,3%) e indígenas (83,8%). Entre os trabalhadores de saúde, a
cobertura de vacinação ficou em 82,5% e gestantes 64,4%. O grupo com menor
índice de vacinação foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a
cobertura é de apenas 59,9%.
A escolha dos grupos
prioritários para a vacina contra a gripe segue recomendação da Organização
Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos
epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias,
que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais
suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
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