Teixeira de Freitas: Após
repercussão da denúncia de negligência médica e violência obstétrica do médico,
Dr. Feliciano Gil, a paciente Jéssica Dutra, 18 anos, procurou a Delegacia
Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) para registrar um Boletim de Ocorrência
sobre os maus-tratos do profissional de saúde, que além de toda a grosseria,
executou um parto sem os devidos EPI’s e ainda deixou resto de parto na
paciente e lesionou o braço do bebê.
O caso foi registrado, e a
delgada titular da DEAM, Viviane Scofield, ouviu a Jéssica. Após oitiva, a
delegada solicitou uma perícia de lesão corporal na criança, que será executada
no Instituto Médico Legal de Teixeira de Freitas. Nossa equipe de reportagem
acompanhou a Jéssica e sua família na DEAM, e a jovem mãe disse que vai até o
fim por justiça. “Eu estou bem graças a Deus, mas, estou fazendo isso para que
outras mães não tenham que passar por isso”.
O caso vem repercutindo, e
mais uma vez foi destaque no BATV da TV Santa Cruz e no Portal da Globo
(G1.com). Após a reportagem do Liberdade News, diversas pacientes (mães)
denunciaram o mesmo médico, alegando que também foram maltratadas e algumas até
perderam seus bebês e alegam que foi por erro deste médico. Estas mães disseram
que vão se unir e entrar na Justiça contra o profissional médico, Dr. Feliciano
Gil.
O médico em sua defesa,
enviou um áudio à reportagem da TV Santa Cruz e alegou que o parto precisaria
ser feito de urgência, pois a criança estava correndo risco e poderia ficar sem
oxigênio.
Por isso, ele alega que não teve tempo de vestir os equipamentos, e a
manobra no braço do bebê foi necessária. O médico disse ainda, que não há
diretriz médica que obriga o uso de EPI’s no parto normal. Mas, o que se
questiona é por que um médico estava sem máscara em uma Unidade de Saúde, em
plena Pandemia de Coronavírus?/Liberdadenews
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