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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Com 449 mortes em 24h, Brasil registra menor média móvel desde janeiro

 Desde o começo da pandemia, covid-19 já causou a morte de mais de 556 mil pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde - Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo

O Brasil registrou 449 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 556.886 óbitos desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, coletados junto às secretarias estaduais de saúde. 

A média móvel de mortes, que calcula a média diária a partir dos óbitos registrados nos últimos sete dias, foi de 984 hoje, a menor desde 20 de janeiro —quando registrou 983. Hoje, pelo segundo dia, o Brasil registra média móvel abaixo de mil e tem tendência de queda (20%). 

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Até sexta-feira (30), a média móvel de mortes ficou por 191 dias consecutivos acima de mil. Na chamada primeira onda da pandemia no Brasil, o máximo de tempo que a média móvel ficou acima de mil foram 31 dias. 

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, segundo especialistas. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade. 

Hoje também foram registrados 20.554 casos de coronavírus em 24 horas. Desde o início da pandemia já foram feitos 19.935.132 diagnósticos positivos da doença. 

Apenas Minas Gerais, com 150 óbitos, teve mais de cem mortes desde as 20h de ontem. O Ceará não registrou óbitos nas últimas 24 horas, e Amapá e Rondônia não atualizaram seus números.

Quinze estados e o Distrito Federal registraram tendência de queda, enquanto dez tiveram estabilidade. Apenas o Rio de Janeiro teve aceleração.

Das regiões, o Centro-Oeste (-11%) apresentou estabilidade e todas as demais tiveram queda: Nordeste (-29%), Norte (-21%), Sudeste (-19%) e Sul (-18%). 

Veja a situação por estado e no Distrito Federal 

Região Sudeste

       Espírito Santo: estável (-1%)

       Minas Gerais: estável (-10%)

       Rio de Janeiro: alta (20%)

       São Paulo: queda (-33%)

Região Norte

       Acre: queda (-67%)

       Amazonas: estável (-13%)

       Amapá: estável (15%)

       Pará: queda (-34%)

       Rondônia: estável (3%)

       Roraima: estável (-7%)

       Tocantins: queda (-20%)

Região Nordeste

       Alagoas: queda (-20%)

       Bahia: queda (-39%)

       Ceará: queda (-24%)

       Maranhão: queda (-23%)

       Paraíba: queda (-27%)

       Pernambuco: estável (-9%)

       Piauí: estável (-25%)

       Rio Grande do Norte: queda (-55%)

       Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

       Distrito Federal: queda (-28%)

       Goiás: estável (-6%)

       Mato Grosso: estável (1%)

       Mato Grosso do Sul: queda (-24%)

Região Sul

       Paraná: estável (-13%)

       Rio Grande do Sul: queda (-29%)

       Santa Catarina: queda (-17%) 

Dados do Ministério da Saúde 

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 464 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 556.834 óbitos em todo o país, de acordo com os registros do governo federal. 

Pelos números da pasta, houve 20.503 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 19.938.358 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, 18.645.993 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 735.531 em recuperação. 

Veículos se unem pela informação 

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação. 

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão./uol

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