Os professores da rede
municipal de ensino de Itanhém, que estão em greve por tempo indeterminado,
através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) publicaram
uma nota de repúdio à prefeita Zulma Pinheiro “pelo desrespeito com que os servidores
da educação vêm sendo tratados pela gestão municipal”.
Na nota, os trabalhadores em
educação repudiam “a falta de políticas públicas com planejamento e valorização
profissional, criticam o que eles chamam de “velha política da perseguição e
antidemocrática” e lamentam que, “em pleno século XXI gestores queiram
administrar com mão de ferro”.
Diz a nota que “por mais de
um ano” a prefeita Zulma Pinheiro “tem ignorado a representatividade da
categoria, dizendo que mantém diálogo, quando pouco tem dado retorno às
correspondências encaminhadas” a ela e ao seu irmão, Álvaro Pinheiro, que é o
secretário da Educação.
A nota de repúdio destaca “o
fechamento de escolas e a remoção de funcionários” e denuncia “cortes
salariais, criação indevida de cargos, gastos inexplicáveis com combustíveis e
com a reforma de escolas”, além do “pagamento de funcionário de outra
secretaria com recursos da educação”.
O repúdio da APLB,
referindo-se a uma nota publicada recentemente, também lamenta a atitude
tacanha da prefeita e de seu irmão secretário, que “tem lançado nota,
distorcendo a pauta de reivindicações, na tentativa de colocar a comunidade
contra os servidores” da educação.
A nota de repúdio ainda
relaciona os itens que fazem parte da reivindicação e, no final, faz um
questionamento.
“Como vimos, não trata apenas
de benefícios dos profissionais. Em nenhum momento falamos em aumento salarial,
mas de garantias de direito, de merenda, de transporte, de infraestrutura
escolar e formação dos nossos profissionais, que possam traduzir numa educação
de qualidade para nossos filhos”, finaliza a nota.
FOTO: Manifestação da APLB em
Ibirajá./aguapretanews
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