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quarta-feira, 4 de abril de 2018

APLB emite nota de repúdio em Itanhém e lamenta que “em pleno século XXI gestores queiram administrar com mão de ferro”.






Os professores da rede municipal de ensino de Itanhém, que estão em greve por tempo indeterminado, através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) publicaram uma nota de repúdio à prefeita Zulma Pinheiro “pelo desrespeito com que os servidores da educação vêm sendo tratados pela gestão municipal”.

Na nota, os trabalhadores em educação repudiam “a falta de políticas públicas com planejamento e valorização profissional, criticam o que eles chamam de “velha política da perseguição e antidemocrática” e lamentam que, “em pleno século XXI gestores queiram administrar com mão de ferro”.

Diz a nota que “por mais de um ano” a prefeita Zulma Pinheiro “tem ignorado a representatividade da categoria, dizendo que mantém diálogo, quando pouco tem dado retorno às correspondências encaminhadas” a ela e ao seu irmão, Álvaro Pinheiro, que é o secretário da Educação.

A nota de repúdio destaca “o fechamento de escolas e a remoção de funcionários” e denuncia “cortes salariais, criação indevida de cargos, gastos inexplicáveis com combustíveis e com a reforma de escolas”, além do “pagamento de funcionário de outra secretaria com recursos da educação”.

O repúdio da APLB, referindo-se a uma nota publicada recentemente, também lamenta a atitude tacanha da prefeita e de seu irmão secretário, que “tem lançado nota, distorcendo a pauta de reivindicações, na tentativa de colocar a comunidade contra os servidores” da educação.

A nota de repúdio ainda relaciona os itens que fazem parte da reivindicação e, no final, faz um questionamento.

“Como vimos, não trata apenas de benefícios dos profissionais. Em nenhum momento falamos em aumento salarial, mas de garantias de direito, de merenda, de transporte, de infraestrutura escolar e formação dos nossos profissionais, que possam traduzir numa educação de qualidade para nossos filhos”, finaliza a nota.

FOTO: Manifestação da APLB em Ibirajá./aguapretanews

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