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sábado, 7 de abril de 2018

Filho de Letícia Spiller e Marcelo Novaes é detido no Rio





O filho dos atores Letícia Spiller e Marcelo Novaes, Pedro Novaes, de 19 anos, foi flagrado com porções de maconha e detido por policiais militares do Rio de Janeiro neste sábado (7).

De acordo com o site “UOL”, Pedro, a namorada e mais três amigas foram abordados por policiais que faziam uma blitz. Durante a abordagem a polícia encontrou uma porção de maconha com Pedro e outra com a namorada do rapaz.

Eles foram levados à delegacia onde foram autuados e vão responder pela posse e uso de entorpecentes.

Procurado pelo UOL, Marcelo Novaes ficou surpreso com a notícia e disse que ainda não estava sabendo do incidente./jornalopcao

2 comentários:

  1. VII
    O tempo dentro do seu olhar

    Pai
    O filho envelhecido
    Carta ao jovem filho entorpecido

    O chão percorrido
    O chão familiar dissolvido

    Passo a passo
    O Chão forjado de ferro e aço

    Chão talhado causticamente no sangue da reflexão
    Conhecimento construído na pauta da amarga aflição

    Chão que agora que o tempo passou me parece ter sido insensatamente em vão
    Chão que agora reside no labirinto do meu coração

    Meu pai
    O chão que os seus aflitivos passos percorreram
    Em busca de solução

    Agora pulsam no meu estarrecido e pobre coração

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  2. Espelho particular

    Considerando que o tempo reside em cada olhar
    E o infinito pulsa em cada coração
    Por impulso
    Resolvi comprar
    Um novo espelho particular

    Com todo entusiasmo
    Retirei o velho espelho
    Umedecido e manchado
    Pelo tempo extenuado
    De
    Uso e desuso

    E assim sendo
    Após a entusiástica movimentação
    Coloquei o meu longo e novo espelho particular
    No lugar daquele que até então fazia a peculiar ação de me espelhar

    Curiosamente
    Quando o meu olhar
    Fitou breve e fixamente
    As profundezas da superfície do meu novo e caro espelho matinal

    Senti de maneira visceral o meu vasto olhar ser sucumbido por uma tenebrosa constatação

    Concretamente
    O meu tempo de a cada amanhecer existir viver e sonhar
    Caiu
    Vou reforçar
    Objetiva e solitariamente dentro de um labiríntico vão


    Repentinamente
    Enorme
    Amarga aflição
    Pulsando inequívoca e seriamente nas profundezas do meu solido e úmido coração

    Irretratável consternação

    Meu rosto existencial inicial
    Posto naquele advento
    Digo momento
    Curiosamente provido de um movimento cotidianamente circunstancial
    Mundo matinal
    Ao amanhecer
    Lado a lado
    Meu olhar concretado nas minhas fotos delineadas pelo vento

    Detidamente
    Passei a observar algo diferente
    Na pele que recobre a superfície
    Do meu categórico solido sóbrio olhar

    Seriamente
    Passei a pensar toda a trajetória percorrida pelas minhas fotos enfileiradas
    Fotos somadas

    Meu rosto existencial
    Lindo e natural
    Havia se despedaçado
    Passo a passo
    Sem que eu me desse conta
    Dessa meticulosa e angustiante matemática existencial


    E assim sendo
    Eu vi de uma outra maneira
    Até então nunca sentida ou imaginada
    Há minha vida pintada nas paredes do meu solido e úmido coração

    Sangue e circulação
    Natureza e perfeição
    A minha vida espelhada
    Um exercício cotidiano de fé equilíbrio e razão

    E em não mais que um
    Até então considerado
    Um mero segundo imerso na superfície do tempo

    Eu vi saindo do meu olhar
    E indo lentamente em direção ao meu coração
    Uma outra maneira muito diferente de pensar toda a extensão percorrida
    Pelo meu agora
    Querido rosto mergulhado dentro do tempo
    E transformado tenebrosamente em um fantasioso palco artificial

    E repentinamente eu me senti muito mal
    Muito mal por sinal

    E por não ter me reconhecido
    Na soma imperiosa do meu novo espelho particular

    Eu resolvi quebrar a superfície do meu longo espelho matinal
    E me ausentar da ânsia de ver face a face
    Todo dia
    O fruto passo a passo
    Da minha cara e sofisticada angustia peculiar
    Que pulsa amargamente nas profundezas do meu solido e úmido olhar

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