Uma mulher de 43 anos,
moradora do bairro Colina Verde, que testou positivo para o coronavírus no
final do mês de julho, voltou a apresentar sintomas gripais e segundo ela, foi
submetida a um segundo teste no mês de agosto, que também teve o resultado positivo
para o vírus.
Em contato com o
Sulbahianews, a moradora do Colina contou que quando foi diagnosticada em
julho, sentiu os primeiros sintomas e foi para a Unidade de Pronto Atendimento
– UPA, de onde foi encaminhada para o Hospital de Campanha.
Após um período de
internação, a paciente recebeu alta médica apresentando um quadro de melhora,
voltando a sentir cheiros e sabores dos alimentos.
No entanto, ainda segundo
paciente, uma semana depois ela teve uma recaída com febre, cólicas intestinais
e dores nos corpos.
A mulher teria procurado a
Unidade Básica de Saúde do bairro e
feito o teste rápido, voltando a testar positivo para o vírus. A médica da
unidade teria passado exames para ela, como TC de Tórax, e outros, além da medicação
usada em pacientes com Covid-19.
Nesta semana, o Sulbahianews
procurou a Vigilância Epidemiológica do município e conversou com a
coordenadora Rosidalva Barreto, para entender como o sistema imunológico
apresenta uma resposta indicando a infecção do vírus e o que pode ter
acontecido com a moradora do Colina Verde.
Ela explica que o primeiro
exame feito na paciente foi o de RT-PCR, que dá o resultado ao material
genético do vírus em amostras coletadas por swab de nasofaringe e orofaringe.
Segundo Rosidalva, quando o paciente recebe o resultado positivo, ele permanece
em isolamento por 14 dias e após esse período, caso não apresente mais
sintomas, a equipe médica volta a avaliá-lo e o classifica como curado, já que
entende-se que ciclo da doença chegou ao fim.
Já o segundo teste feito, de
acordo com a Vigilância, foi o teste rápido, que apresenta uma resposta da
reação do organismo diante da doença, ou seja a apresentação de anticorpos, que
é a reação do organismo frente ao vírus. Porém, de acordo com Rosidalva, o
sistema imunológico de cada pessoa reage de uma forma diferente, e pode
apresentar esses anticorpos por mais de 30 dias, dando um falso positivo para o
vírus naquele momento.
A coordenadora explica que
ainda não se sabe o tempo exato para os anticorpos ainda apresentarem sinais do
vírus por se tratar de uma doença impactante que chegou há menos de um ano.
Ela conta que para comprovar
a reinfecção é preciso fazer outro teste de RT-PCR em períodos distintos, e que
no momento, Teixeira ainda não registrou nenhum caso de reinfecção.
Ainda de acordo com
Rosidalva, as pessoas que voltarem apresentar o quadro da doença devem procurar
um médico e que dentro da realidade do teste rápido não é possível comprovar
casos de reinfecção. Outra situação que deve ser levada em conta, é o período propício
para gripes e outras doenças como zika, dengue e chikungunya, que apresentam
sintomas semelhantes, mas que possuem tratamentos diferentes.
Em caso de sintomas gripais,
o médico deve ser procurado e se for preciso o isolamento deve ser cumprido até
que seja feito o exame para detectar a doença./SulbahiaNews
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