O Banco Central lançará
oficialmente, na próxima quarta-feira (2), a nova nota de R$ 200. A cédula
entrará em circulação no mesmo dia.
Ainda não foram divulgadas
imagens da nota, que trará como personagem o lobo-guará. Serão produzidas 450
milhões de unidades até o fim do ano, o equivalente a R$ 90 bilhões.
Segundo o BC, o lançamento da
nova tem o objetivo de atender maior demanda por papel-moeda com o pagamento do
auxílio emergencial. Além disso, com a pandemia do novo coronavírus, aumentou o
entesouramento (o dinheiro fica parado na mão das pessoas).
O Banco Central gastará R$
113,8 milhões a mais do que o previsto no orçamento anual para a produção das
novas notas e para a impressão de mais 170 milhões de cédulas de R$ 100.
No último dia 20, os partidos
Rede, PSB e Podemos ingressaram com uma ADPF (Ação por Descumprimento de
Preceito Fundamental) no STF pedindo a suspensão da entrada em circulação da
nova nota, anunciada pelo BC.
A ação dos partidos é baseada
em manifesto público contra a criação da nova cédula, lançada no início do mês
passado por dez organizações anticorrupção, dentre elas, Instituto Não Aceito
Corrupção, Transparência Partidária, Transparência Brasil e Instituto Ethos.
A ministra do STF (Supremo
Tribunal Federal) Cármen Lúcia estabeleceu um prazo de 48 horas para que o
presidente do BC, Roberto Campos Neto, prestasse esclarecimentos sobre a
criação da nova cédula de R$ 200.
Em manifestação, enviada na
última quinta-feira (27), a autoridade monetária disse que acarretaria um
“sério prejuízo” a suspensão da circulação da nova nota.
O BC afirmou que a mais grave
consequência da suspensão da nova cédula seria a de colocar “em risco o
atendimento das necessidades de numerário para garantir o funcionamento
adequado da economia e do sistema financeiro nacional, ante a falta de
alternativas viáveis”./reportercoragem
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