A assessoria do ex-governador
da Bahia e senador eleito Jaques Wagner manifestou seu estranhamento com
notícia repercutida neste sábado (1) sobre a ação da Procuradoria da República
em Brasília onde o senador eleito é acusado de improbidade administrativa por
conta da nomeação do marido da ex-ministra Ideli Salvatti para um cargo na
Organização dos Estados Americanos (OEA).
Wagner diz que a ação
judicial foi em março deste ano, porém, oito meses depois, nunca recebeu
nenhuma notificação “ao contrário do que está sendo divulgado”. “Não há nenhum
fato novo neste processo e a defesa de Jaques Wagner só se manifestará sobre a
denúncia após recebê-la”, diz a nota.
Em 2015, Wagner, então
ministro da Defesa, autorizou a transferência do primeiro tenente do Exército
Jefferson da Silva Figueiredo, músico do Exército, para o cargo de ajudante na
Junta Interamericana de Defesa da OEA.
Segundo o Ministério Público
Federal (MPF), a nomeação tinha somente o objetivo de unir marido e mulher, já
que Ideli havia sido nomeada dois meses antes assessora da OEA. Para o MPF,
Wagner ultrapassou os limites do cargo e causou prejuízos ao erário por
escolher um militar para uma função que não existia./bocaonews
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