O nível de reprovação dos
brasileiros em relação ao presidente Michel Temer (PMDB) atingiu novo recorde,
aponta pesquisa feita pela Ipsos Public Affairs. Levantamento feito na primeira
quinzena de julho, antes mesmo do aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis,
mostrou que 94% dos entrevistados reprovam a atuação de Temer à frente do
governo, um ponto porcentual a mais que na pesquisa realizada um mês antes.
Identificamos que os efeitos
da crise política e da delação premiada de Joesley Batista ainda se mantêm.
Esse quadro tende a se manter nos próximos meses com a pauta do aumento de
impostos", comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs,
responsável pelo Pulso Brasil.
Além disso, foram analisadas
a popularidade de 33 nomes listados entre políticos e personalidades públicas.
Os mais populares são o juiz Sérgio Moro (64%), o apresentador Luciano Huck
(45%), o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (44%),
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (29%), a presidente do STF, Cármen
Lúcia (28%), e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot (24%).
Na contramão, os mais
impopulares são o próprio Michel Temer (94%); o deputado cassado Eduardo Cunha,
do PMDB-RJ, que está preso (93%); o senador do PSDB-MG Aécio Neves (90%); o
senador do PMDB-AL Renan Calheiros e a ex-presidente Dilma Roussef empatados
com 80%, e o senador do PSDB-SP José Serra (75%).
A pesquisa aponta também que,
para 95% dos brasileiros, o País está no rumo errado. O nível se manteve em
relação ao levantamento feito um mês antes. Com margem de erro de 3 pontos
percentuais, a pesquisa da Ipsos realizou 1.200 entrevistas presenciais em 72
municípios brasileiros.
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