Policiais civis estão nas
ruas nesta quinta-feira (13) para cumprir mandados de prisão e de busca e
apreensão relacionados às mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista
Anderson Gomes.
De acordo com o G1, os agentes estão em 15 endereços espalhados
por vários lugares do Rio e fora do estado.
Apesar de os mandados fazerem
parte de um inquérito à parte, o delegado Giniton Lages, que está à frente das
investigações, informou à publicação que todos têm ligação com os assassinatos.
As mortes completam nove meses nesta sexta-feira (14).tam nove meses nesta
sexta-feira (14).
A Divisão de Homicídios da
Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou ao R7 que, na manhã desta
quinta-feira (13), agentes estão nas ruas para cumprir mandados de prisão e
buscas relacionados às investigações pela morte de Marielle Franco e do
motorista Anderson Gomes. Os assassinatos ocorreram em março deste ano.
A operação ocorre em bairros
da capital fluminense, em Angra dos Reis, Nova Iguaçu e Petrópolis, no Estado
do Rio, e em Juiz de Fora, em Minas Gerais para cumprir mandados de prisões,
buscas e apreensões de inquéritos policiais instaurados na unidade e que, de
acordo com a divisão, são investigados de forma paralela às investigações do
caso Marielle e Anderson.
A Divisão de Homicídios
informou ainda que, desde que iniciadas as investigações que apuram a autoria
dos crimes, vem realizando várias operações. O objetivo delas seriam
possibilitar a checagem e a qualificação de inúmeras informações que o setor de
inteligência coleta ou que são transmitidas anonimamente para a unidade.
Segundo informações da
RecordTV, durante as buscas em um comunidade em Angra do Reis, houve troca de
tiros entre a polícia e traficantes locais. Policiais militares teriam ficado
encurralados durante o cumprimento dos mandados de prisão. O caso segue sob
sigilo.
Relembre o caso
A vereadora Marielle Franco
(PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros na noite de 14 de
março, no centro do Rio de Janeiro. Pouco antes do crime, Marielle transmitiu
pelo Facebook sua participação no evento “Jovens Negras Movendo Estruturas”,
organizado por ela na Casa das Pretas, no bairro da Lapa, no centro do Rio.
Em novembro, o secretário de
Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou que os
assassinos da vereadora e do motorista haviam sido identificados e que sua
vontade seria prendê-los todos de uma vez. Poucos dias antes, o chefe da
Polícia Civil, delegado Rivaldo Barbosa, repudiou a tentativa de um miliciano,
considerado altamente perigoso, de colocar em risco a investigação. Barbosa se
referia à denúncia feita pelo ex-policial militar Orlando Oliveira de Araujo, o
Orlando Curicica, que acusou a cúpula da polícia de não dar andamento às
investigações do assassinato.
O caso, até hoje sem
resposta, chamou a atenção do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Em
1º de novembro, o ministro disse que a Polícia Federal iria investigar a
existência de uma organização criminosa, envolvendo agentes públicos, milícias
e contravenção, que atuaria com o objetivo de obstruir a elucidação do
homicídio de Marielle e Gomes.
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