Um dia depois que quatro
pessoas foram mortas a tiros na catedral de Campinas, o presidente eleito, Jair
Bolsonaro (PSL), foi praticar tiro ao alvo, durante visita ao Comando de
Operações Táticas da Polícia Federal nesta quarta-feira, 12. Em vídeo publicado
no Instagram pelo filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o pai
aparece efetuando dois disparos.
Em qualquer país civilizado
do planeta onde ocorresse uma chacina como esta, um presidente eleito iria até
o local da tragédia, prestar solidariedade às famílias das vítimas.
No programa Boa Noite 247
desta quarta-feira, o colunista Alex Solnik comentou que o caso demonstra
novamente o despreparo do presidente eleito em lidar com os problemas do País.
"Ele debocha da chacina e afronta a família das vítimas praticando tiro no
dia seguinte à tragédia", disse Solnik.
Horas depois de Jair
Bolsonaro ter praticado tiros em Brasília, veio a óbito a quinta vítima do
atirador Euler Fernando Grandolpho. O aposentado Heleno Severo Alves, de 84
anos, estava internado no Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde passou por
cirurgia após ser ferido por disparos nas regiões do tórax e abdômen. As outras
vítimas do ataque foram Sidnei Vitor Monteiro, de 39 anos, José Eudes Gonzaga
Ferreira, de 68, Cristofer Gonçalves dos Santos, de 38, e Elpídio Alves
Coutinho, de 67. A Catedral foi reaberta nesta quarta com uma missa em
homenagem às vítimas.
Outras três pessoas feridas
durante o ataque foram socorridas para unidades de saúde em Campinas e já
tiveram alta. Entre elas estão Maria de Fátima Frazão Ferreira, de 68 anos,
levada ao Hospital da Unicamp após ser baleada em uma das pernas; e um homem de
64 anos, que foi atingido por dois tiros de raspão e recebeu atendimento no
Hospital Beneficência Portuguesa.
Jandira Prado Monteiro, de 65
anos, ferida nas regiões do tórax e uma das mãos, recebeu alta do Mário Gatti
nesta tarde e foi ao velório do filho Sidnei Monteiro, no Cemitério Parque das
Flores./brasil247
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