Figura simbólica do samba no
Rio Grande do Sul, o presidente da Banda Saldanha, Pedro Diogo morreu na
madrugada deste domingo (16), aos 64 anos, em Porto Alegre. Batizado como Pedro
Lourival Pereira da Fonseca, ele estava internado no Hospital São Lucas, da
PUCRS, para tratamento de um câncer de pulmão.
O velório será a partir 13h,
na capela 3 do Cemitério da Santa Casa, e o enterro será às 17h. Diogão, como
era conhecido, foi um dos fundadores da Banda Saldanha, que completará 40 anos
em outubro como uma das mais populares instituições da cultura no Estado.
A associação, que celebra o
samba, o churrasco e as tradições em geral, começou com um grupo de amigos da
Rua Saldanha Marinho, no bairro Menino Deus, e hoje ocupa uma sede na Av. Padre
Cacique, onde ocorrem shows, churrascos e outros eventos.
— Diogão era uma figura muito
caricata, com seus tradicionais bordões: "Não te acanha, vem pra Banda
Saldanha!", "Deixa de manha, vem pra Banda Saldanha!". Era uma
pessoa alegre, que celebrava a amizade, o samba, a música. Sempre teve como
missão juntar os amigos, mantendo a tradição do Estado — afirma Juliana Vieira,
locutora da Rádio Saldanha.
Em sua história de alegria e
folia, a Banda Saldanha conquistou também o Rio de Janeiro, tendo se
apresentado como bloco do Carnaval carioca em diferentes oportunidades.
Pedro Diogo deixa dois
filhos: Diogo (vice-presidente da Banda Saldanha e diretor da Rádio Saldanha),
35 anos, e Pedro, 20.
Nenhum comentário:
Postar um comentário