A determinação é desta terça-feira (27), mas até a publicação desta reportagem, Markson, conhecido também como Marcos Oliveira, ainda não tinha deixado o presídio. Ele deve usar tornozeleira eletrônica e informar o endereço onde cumprirá a determinação judicial.
Após a prisão, a assessoria de imprensa da prefeitura foi procurada pela equipe do G1, mas informou que Fernando Gomes não iria se manifestar sobre a prisão do filho.
Na semana passada o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), ligado ao Ministério Público Estadual (MP-BA), pediu à Justiça o andamento do caso.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou o cumprimento do mandado de prisão preventiva que estava em aberto desde agosto de 2017. Marksonb foi condenado em primeira e segunda instâncias pelo homicídio do vaqueiro Alexandro Honorato, em Floresta Azul, também no sul da Bahia.
Ele foi indiciado pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, contra o vaqueiro.
Caso
Alexandro Honorário foi morto em dezembro de 2006 — Foto: Reprodução / TV Bahia |
Alexandro Honorário foi morto em dezembro de 2006 — Foto: Reprodução / TV Bahia
Segundo informações do MP-BA, Markson Monteiro de Oliveira foi apontado pelos familiares da vítima, como o autor do crime.
No dia 27 de dezembro de 2006, Markson prestou depoimento no Complexo Policial de Itabuna e foi liberado.
A polícia concluiu o inquérito em janeiro de 2007, quando Markson Oliveira foi indiciado pelos crimes de tortura, cárcere privado, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O documento foi encaminhado ao MP de Ibicaraí, que ficou encarregado de oferecer ou não denúncias à Justiça.
De acordo com o Ministério Público, o mandado de prisão preventiva expedido contra o filho do prefeito, foi datado em 8 de fevereiro de 2007 e tinha validade de 1° de dezembro de 2026.
Marcos Oliveira foi condenado pela primeira turma da 2ª vara criminal do Tribunal de Justiça da Bahia a 13 anos de prisão por homicídio qualificado.
Frase polêmica do pai
Depois da declaração do 'morra quem morrer', prefeito de Itabuna pede desculpas
Depois da declaração do 'morra quem morrer', prefeito de Itabuna pede desculpas
No início do mês de julho, em um anúncio, nas redes sociais, sobre as ações municipais referentes ao comércio durante a pandemia do novo coronavírus, o prefeito de Itabuna, Fernando Gomes, e pai de Markus Oliveira, fez um comentário que causou polêmica.
O prefeito declarou por meio
de transmissão pela internet que autorizaria que estabelecimentos comercias
reabrissem "morra quem morrer". Ainda no mesmo período, o gestor
afirmou que não houve 'descaso' com vítimas da Covid-19 ao falar declaração polêmica.
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