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terça-feira, 15 de maio de 2018

Tragédia em Minas -Investigador da PC mata mãe, duas filhas, e se mata em seguida



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Paulo José de Oliveira, de 40 anos, investigador da Polícia Civil, invadiu a casa onde família dormia,  Rua Sebastião Fernandes, no Bairro Monte Carlo, em Santa Luzia, mandou que o marido e a filha mais velha saísse da residência e atirou contra a mãe e as duas filhas, em seguida atirou na própria cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

O fato aconteceu na madrugada desta terça feira (15), em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. O policial estava detido na casa de custódia da Polícia Civil de onde fugiu para cometer o triplo homicídio.

Em poder de Paulo, a polícia encontrou duas facas, um alicate e um documento de identificação da Polícia Civil. Paulo estava preso desde 27 de julho do ano passado na Casa de Custódia da Polícia Civil, no Bairro Horto, Leste de Belo Horizonte, exclusiva para ex-policiais presos.


As vítimas foram identificadas como Luciana Carolina Petronilho, de 40 anos, Nathalia Diovana Petronilho, de 18, e Victoria Regina Graciano Petronilho, de 15 anos.

O policial foi preso ano passado acusado de ter estuprado duas das vítimas, esta semana saiu a condenação da justiça o que pode ter motivado o crime.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que abriu procedimento administrativo para apurar as circunstâncias em que ocorreu a fuga e uma possível responsabilidade de servidores da Casa de Custódia, localizada na região Leste da capital.

O companheiro de Luciana contou à polícia que a família estava dormindo quando o policial arrombou o portão, invadiu a casa, mandou que ele e a filha mais velha saíssem, foi em direção a sua esposa e as outras duas filhas e atirou contra elas, em seguida atirou contra a própria cabeça.

Ainda segundo o marido de Luciana, em 2017, Oliveira teria abusado das duas vítimas e que na época ele era amigo da família


O caso é investigado pelo Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que quer saber como o investigador conseguiu fugir da casa de custódia./G1

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