Líder popular descendente do MST bota a boca no trombone e faz sérias revelações

 

Querido povo do Extremo-Sul baiano, aqui quem vós fala é Liva - líder popular descendente do MST, peço com carinho que leem essa nota. 

Durante muitos anos militei no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) com o tempo o comportamento estranho dos líderes foi se revelando muitas injustiças e crueldade com os assentados sobre tudo os mais simples. 

Via os "líderes" do movimento comprarem carrões luxuosos como Mitsubishi Pajero, S10, Fiat Touro e outros carros sempre cabines duplas e em versões mais caras, esses mesmos "líderes" tinham casas melhores, comidas de granfinos e estilos de vidas que lembram a vida dos milionários. 

Mas o povão que trabalhava duro, que mantinha os assentamentos vivos, que faziam as plantações coletivas, que contribuíam financeiramente para o movimento nunca conseguiam nada e com o tempo as pessoas se cansavam de tanto pegar no pesado, não tendo nenhuma recompensa do MST, além de tudo se frustravam ao ver as terras que tinham ocupado sendo arrendadas pelos líderes do MST para grandes latifundiários. 

Com o tempo ficou claro que o Movimento dos Trabalhadores sem Terra, se transformou em um movimento de muito movimento financeiro que fugia totalmente das ideias de seu fundamento. 

A decepção que acumulava em minha cabeça e em meu coração não tinha mais espaço para eu continuar a defender esse movimento, mas não poderia romper os laços e sair do movimento sozinho, sem dá as mãos aos meus amigos, aos meus companheiros que durante anos, ou até mesmo décadas foram intimidados por esses "líderes" que sempre usam as ameaças para possuir as pessoas humildes em campo trabalhando, enquanto uma meia dúzia desfilava com carrões e levavam uma vida de chefões poderosos. 

O principal líder deputado Walmir Assunção se perdeu a vaidades e ostentação, tenta passar por uma pessoa humilde, enquanto na verdade vive uma vida de luxo, ele é deputado há décadas, foi deputado estadual, secretário de estado, sua esposa secretaria de estado, e sua turma "próxima" todos são sustentados pelo rico dinheiro do estado, pagos pelo sofrido povo pobre Brasileiro. 

Sabendo de muita coisa injusta e errada, rompi com o movimento e junto com muitos amigos estamos enfrentando uma série de ataques do MST, tudo isso porque o presidente Jair Bolsonaro em sua visita a Teixeira de Freitas, entregou os títulos dos lotes da Rosinha do Prado que antes nos faziam acreditar que esse título seria dado pelo presidente Lula, e depois pela presidenta Dilma, sempre nos enganaram para ter a mão de obra barata dos sofridos assentados, enquanto os "líderes" se enriquecem com os aluguéis dos pastos. 

Hoje estamos sofrendo muitos ataques, o MST usa subterfúgios para atacar assentamentos que estão rompendo com eles, as pessoas estão se libertando, e cada passo pela liberdade os líderes do MST respondem com mais violência, atacando assentamentos e pessoas que se dedicaram a vida para dá uma vida boa a esses líderes cruéis e arcaicos. 

Essa nota é para esclarecer que o ataque a ônibus do próprio MST e os ataques que o assentamento São João, Rosinha do Prado e muitos outros têm sofrido é de autoria do próprio movimento, esses ataques muitos deles é para sair como vítima, e muitos outros é para demonstrar a força violenta do estado armado para intimidar novos assentamentos a não optarem pela libertação desse movimento criminoso. 

Muitas vezes usamos palavras fortes, e até pegamos pesados em palavras exatamente pra não permitirmos que eles continuem a agir dessa forma com essa gente sofrida que já está no limite do sofrimento. 

Chega de MST - Queremos justiça e paz no campo, sem subordinação, sem medo, sem mordaça. 

Abraço fraterno. Liva.