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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Esclarecido: Família usa farda da PM para vingar assassinato de parente em Itanhém

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O delegado-chefe Marcus Vinicius, titular da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, reuniu seus agentes que trabalharam na “Operação São Leão” e ainda os seus delegados do caso, Marco Antônio Neves, Wendel Ferreira, Kleber Gonçalves e Jorge Nascimento, para apresentação à imprensa no final da tarde desta quinta-feira (24/04), dos quatro homens envolvidos no assassinato de Gilmar Borges São Leão, 45 anos, alvejado com um tiro de espingarda calibre 12 e com dois tiros de revólver calibre 38 e morto no dia seguinte numa UTI do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, após ter sido emboscado na tarde de sexta-feira do último dia 21 de março, numa estrada vicinal da Fazenda Edite Jardim, no município de Itanhém.

Estão presos: Gilmar da Silva Caraíba, 29 anos, executor e arquiteto da ação. Walas Rigo Pinho, 23 anos, quem dirigiu o carro para os matadores e tinha interesse direto na morte. André Pinho Paixão, 26 anos, não esteve no local do crime, mas contribuiu financeiramente para que o cunhado e o sobrinho contratassem um matador profissional.

E Arthur Neves de Barros, o “Paraíba”, 24 anos, morador do bairro Jardim Caraípe em Teixeira de Freitas que recebeu a quantia de R$ 2.500,00 da família Paixão para promover a execução de Gilmar São Leão. Para promover o crime eles usaram fardas da Polícia Militar da Bahia, a bordo de um Fiat/Uno vermelho. Sendo que 7 dias antes, os mesmos homens já teriam ido à região a bordo de um Fiat/Palio Branco e promoveram abordagens a veículos como se fossem militares, já em busca da vítima.

Com suas prisões, a Polícia Civil apreendeu as armas do crime, uma espingarda , marca Boito, calibre 12 e com um cartucho intacto; um revólver, marca Smith & Wesson, calibre 38 e um revólver, marca Smith & Wessson, calibre 32, com três cartuchos intactos. Além de um tubo de gás de pimenta e farto fardamento da Polícia Militar, sendo 4 calças, 9 camisas, 3 capas de coletes a prova de bala, uma boina e um boné.

Entenda o caso: O agricultor Gilmar Borges São Leão, 45 anos, emboscado e morto no último dia 21 de março -, era o autor do assassinato do seu próprio primo José Antonio Pinho Paixão, o “Tonho de Rael”, 44 anos, eliminado com um tiro na cabeça, sob o sofá da sua casa, quando jantava, na Fazenda Itaporanga, no dia 27 de janeiro de 2012, no município de Itanhém.
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Na época, Gilmar acreditava que havia sido o primo “Tonho de Rael” que havia entregue à sua família para a Polícia por ocasião que seus irmãos foram acusados pela autoria do assassinato do sargento da reserva da Polícia Militar, Antônio Carlos Borges da Silva, 56, ocorrido no dia 30 de março de 2010, o qual sargento era acusado de ter matado o patriarca da família São Leão, a mando de outra família que possui uma intriga antiga por causa de terras com a família São Leão. Com a morte de José Antonio Pinho Paixão, o “Tonho de Rael”, a família Paixão passou os últimos 2 anos, alega eles, inconformada com a falta de resposta da justiça e acabou se unindo e fazendo justiça com as próprias mãos e matou Gilmar Borges São Leão.

Quatro pessoas estão presas preventivamente na sede da 8ª Coordenadoria Regional da Polícia Civil de Teixeira de Freitas pela autoria do crime de Gilmar São Leão, que tiveram prisões representadas pelo delegado Marcus Vinicius que presidiu o inquérito do caso, e com parecer favorável do promotor de justiça Fábio Corrêa Fernandes, houve o decreto do juiz Ricardo Costa e Silva.
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Os presos: Gilmar da Silva Caraíba, 29 anos, é considerado pela polícia como o arquiteto da ação e executor, além de cunhado da primeira vítima. Walas Rigo Pinho, 23 anos, quem dirigiu o carro para os matadores, filho da primeira vítima e testemunha do assassinato do pai em 27 de janeiro de 2012. André Pinho Paixão, 26 anos, irmão da primeira vítima, não participou da ação do crime, mas contribuiu financeiramente para que o cunhado e o sobrinho contratassem um matador profissional.

E Arthur Neves de Barros, o “Paraíba”, 24 anos, morador do bairro Jardim Caraípe em Teixeira de Freitas, que recebeu a quantia de R$ 2.500,00 da família Paixão para promover a execução de Gilmar São Leão. Já José Hélio Pereira de Araújo, 67 anos, que havia emprestado a espingarda, foi enquadrado por posse ilegal de arma de fogo, mas pagou fiança e foi liberado, porque não ficou provado nenhuma ligação dele com o crime de Gilmar São Leão.

Um dos criminosos, o jovem Gilmar da Silva Caraíba, 29 anos, que ajudou a matar Gilmar São Leão no último dia 21 de março, em vingança a morte do seu cunhado José Antonio Pinho Paixão, o “Tonho de Rael” -, diz que agiu, porque as autoridades nada fizeram: “Itanhém não teve justiça para condenar o assassino do meu cunhado, então fomos lá e matamos. Se eu tivesse que matar ele novamente, eu o mataria”, desabafa Gilmar Caraíba, um dos autores da morte de Gilmar São Leão e que já registrava uma passagem na Polícia Civil por porte de habilitação para dirigir falsificada./TN

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