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sábado, 10 de maio de 2014

Santa Casa de Misericórdia, uma questão de bom senso e responsabilidade da gestão pública

Há cerca de um ano, o governo federal alardeou um suposto perdão a dívidas antigas das Santas Casas e hospitais Filantrópicos do Brasil, o fato gerou um debate que se estende até hoje. A situação destas entidades, como a de Santo Antonio de Jesus, é preocupante uma vez que ela é a responsável direta pelo atendimento obstetrício de uma das regiões mais densas em população e se mantém mês a mês com um déficit em sua balança financeira acumulando um passivo impagável.

Através do Ministério da Saúde, o Governo Federal, por entender que a realidade das Santas Casas e hospitais filantrópicos é uma bomba-relógio, e que se pararem pode levar ao colapso do sistema (SUS), buscou construir um projeto que amenizasse a situação financeira deste setor. Uma ampla articulação envolvendo o governo e o congresso, além da representação das entidades filantrópicas foi construída com o objetivo de mapear o problema e diagnosticar saídas.

Do resultado, segundo relatório da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados apresentado no ano passado, foi constatado que em sete anos, a dívida com bancos, tributos, despesas trabalhistas, entre outros, foi de R$ 1,8 bilhão em 2005 para R$ 11 bilhões em 2012. Só em 2011 o déficit foi de alarmantes R$ 5,1 bilhões./Por Ícaro Argolo

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