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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Por falta de promotor juiz alega que está tendo que liberar presos em Itamaraju


Por falta de promotor juiz alega que está tendo que liberar presos em Itamaraju

Neste final de semana a redação do Teixeira News foi contatada pela assessoria do Fórum de Itamaraju, que informou através de e-mail os problemas enfrentados devido à falta de Promotor de Justiça. As informações dão conta que já são mais de 30 dias que a Comarca está sem representante do Ministério Público (MP), fazendo com que os processos criminais fiquem parados, dependendo de manifestação ministerial.

Além da falta de um titular, os promotores de justiça designados estariam de licença ou apresentaram justificativa para não se manifestarem nos feitos. Devido ao problema, segundo o setor de comunicação do Fórum de Itamaraju, foi realizada uma reunião pela Coordenadoria Regional do Ministério Público de Teixeira de Freitas para decidir sobre a situação, mas uma saída, até essa segunda-feira, dia 22 de dezembro, não teria sido encontrada.

Entre os entraves estão as Sessões de Julgamento pelo Tribunal do Júri e as audiências designadas, bem como as audiências concentradas em favor das crianças e adolescentes em acolhimento institucional, que por falta de promotor estão deixando de ocorrer.

O juiz titular da Vara Crime de Itamaraju, Heitor Awi Machado de Attayde, assegura que já oficiou ao presidente do Conselho Nacional do Ministério Público, à Procuradoria Geral de Justiça do Estado da Bahia, à Corregedoria do Ministério Público do Estado da Bahia e à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, desde o mês de novembro e, até a presente data, nada foi resolvido.

Por causa do problema, dez presos acusados por crimes relacionados à Vara da Infância e Juventude tiveram que ser soltos e a situação é tão grave, que o juiz Heitor Awi Machado de Attayde, alega que poderá ser obrigado a liberar outros detentos que apresentam risco à sociedade por causa da falta de um promotor. No caso específico dos presos provisórios, há prazo em lei para que os mesmos sejam julgados, caso contrário, podem ganhar a liberdade./TN

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