Arsenal apreendido em Porto Seguro pertencia a português e era alugado para facções criminosas

A Operação Corsário, que contou com ação conjunta de militares da Cipe-Mata Atlântica e agentes da Polícia Federal (PF), foi desencadeada na tarde desta terça-feira, dia 18 de agosto, em um sítio no bairro Campinho, em Porto Seguro e o armamento, incluindo dois fuzis, estava escondido em um paiol localizado na “Ilha do Macaco”, às margens do rio Buranhém.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou através de nota que o vasto armamento apreendido pertencia ao português Francisco José da Graça Mortágua, de 64 anos e era alugado para ações criminosas executadas nas regiões de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro e Eunápolis.

Através da assessoria da SSP, o major Anacleto França, comandante da Cipe/Mata Atlântica, relatou que as armas eram utilizadas na disputa por pontos de tráfico de drogas. No total foram apreendidos uma submetralhadora 9 mm, dois fuzis 5.56 mm, 21 pistolas de calibre restrito (12.40, seis 9 mm e três .45), cerca de 1 mil cartuchos de vários calibres restritos, além de sete quilos e meio de cocaína. As armas eram contrabandeadas.

A PF informou que a operação teve o nome de Corsário em referência aos piratas que escondiam o tesouro roubado ou saqueado em ilhas. O português Francisco Mortágua, radicado há anos no Brasil, onde tem filhos, foi recambiado para o Presídio de Eunápolis, onde vai permanecer à disposição da Justiça./TN