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quarta-feira, 18 de maio de 2016

H1N1: vacina para diabéticos e hipertensos não tem previsão de retorno



A vendedora Crispina dos Santos, 53 anos, tem diabetes e pressão alta e desde que começou a campanha de vacinação contra H1N1 ela tenta se imunizar e não consegue. Nesta segunda-feira (16), ela foi novamente ao 5º Centro de Saúde e não conseguiu a vacinação, já que apenas idosos, gestantes e crianças abaixo de 5 anos serão imunizados até esta terça-feira (17).

“Eu fico preocupada, todo ano eu tomo a minha vacina. Eu tomo quatro medicações por dia e não posso ficar sem a minha vacina”, disse. Na quarta-feira (18), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vai discutir a estratégia para continuidade da imunização dos portadores de doenças crônicas.

“Tivemos que fazer retaguarda para assegurar o alcance dos outros grupos. Uma vez que uma parte do grupo alcançou a meta, dá um conforto ao município a priorizar os que não foram alcançados. Eu sei que a população fica preocupada, mas no contexto epidemiológico preciso priorizar a criança, os idosos e as gestantes que não tiveram acesso”, explicou a chefe do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Doiane Lemos.

Os primos Samuel e Raimundo, ambos com 2 anos, foram juntos ao 5º Centro. Chorando muito, conseguiram receber a vacina contra H1N1. A mãe de Raimundo, a balconista Ana Patrícia Borges chegou cedo para garantir a vaga dos dois. “Vim logo cedo e depois pedi à minha irmã para trazer eles”, contou.

“Nesses dois dias nós vamos priorizar os grupos que ainda não alcançaram a meta. Mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias e portadores de doenças crônicas, nós já ultrapassamos a meta preconizada”, garantiu Doiane.

A cobertura de imunização já chegou a 89%, com 552 mil doses aplicadas em Salvador. O último lote de vacinas começou a ser distribuído nesta segunda, com 88 mil doses em 12 centros de saúde na capital. Nos demais postos, a vacinação foi suspensa para que os profissionais de saúde e outros locais, como asilos, também recebam a imunização.

“A secretaria está fazendo a vacinação do idoso acamado, fazendo nos asilos, e também na demanda das unidades de saúde, como HGE, Hospital Roberto Santos, Aliança, Octávio Mangabeira, que  tem também que ter essa retaguarda, porque os profissionais lidam diretamente com pessoas com os vírus”, explicou Doiane./sulbahianews

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