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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Saque do FGTS pode criar 2,9 milhões de vagas



fgts


Ao longo dos próximos 10 anos, segundo estimativa do Ministério da Economia. A liberação de parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) permitirão à economia crescer 0,35 ponto a mais em 12 meses.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida confirmou que apenas a liberação do dinheiro, limitada a R$ 500 por conta em 2019, equivalente a um percentual mais um valor fixo a partir do próximo ano, injetará R$ 30 bilhões na economia neste ano.

São R$ 28 bilhões do FGTS e R$ 2 bilhões do PIS/Pasep neste ano e R$ 12 bilhões em 2020. “Não me parece um efeito pequeno. A medida vai gerar 0,35 ponto percentual de crescimento nos próximos 12 meses. Mas não para por aqui".

"Além do crescimento de curto prazo, a liberação do saque vai elevar em 2,6% o PIB [Produto Interno Bruto] per capita [por habitante] nos próximos dez anos, e aumentar 5,6% a população ocupada no mesmo período. Isso significa que 2,9 milhões de pessoas vão ser empregadas nos próximos dez anos”, disse Sachsida.

Medida estrutural

O ministro da Economia, Paulo Guedes, explicou que a medida não é apenas de curto prazo, porque o saque na conta do trabalhador ocorrerá todo ano. "As novas regras reduzem a rotatividade e aumentam a produtividade, porque o trabalhador que precisa de algum dinheiro deixará de pedir para ser demitido para receber o FGTS".

“O trabalhador terá um salário extra para o resto da vida. A nova regra de saque não é um teco do voo da galinha. É um aumento de renda permanente para quem ficar empregado, lutar para ficar empregado, se aprimorando e aumentando a produtividade”, disse o ministro.

Ele também ressaltou que, diferente do saque das contas inativas em 2017, que liberou R$ 44 bilhões para 25 milhões de pessoas, o governo está liberando R$ 42 bilhões em 2019 e 2020 para 96 milhões. “Existem 19 alternativas diferentes para o saque do FGTS. Criamos mais uma, com fortíssimo conteúdo social".

Entenda as mudanças

O governo anunciou quatro ações para flexibilizar o saque. A primeira, que se aplica às contas ativas e inativas do FGTS, será um saque imediato de até R$ 500 por conta. As retiradas começarão em setembro e irão até dezembro. 81% das contas do FGTS têm saldo de até R$ 500, o que reforça o caráter social da medida.

A segunda ação é a autorização para o saque no mês de aniversário do trabalhador, o que permitirá uma renda extra e a possibilidade de aplicar o dinheiro em investimentos que rendam mais que o FGTS (3% ao ano + taxa referencial). Segundo o governo, a mudança será opcional.

Os interessados em migrar para esta modalidade terão que comunicar à Caixa Econômica Federal, a partir de outubro de 2019. O trabalhador poderá voltar para a modalidade tradicional de saque, mas só depois de dois anos a partir da data do pedido de migração.

A multa de 40% em caso de demissão sem justa causa para quem migrar para o saque-aniversário será mantida, independente da opção de saque. No entanto, quem optar pelo saque-aniversário não poderá mais retirar o saldo em caso de rescisão de contrato de trabalho.

A Caixa divulgará um calendário especial do saque-aniversário de 2020. A partir de 2021, a liberação ocorrerá no primeiro dia do mês de aniversário do cotista até o último dia útil nos dois meses subsequentes. Caso o trabalhador não retire o recurso, ele volta automaticamente para a conta no FGTS.


Haverá sete faixas de saque, começando em 50% do saldo para quem ganha até R$ 500 e terminando em 5% para contas acima de R$ 20 mil. Contas acima de R$ 500 poderão também retirar um valor fixo, que começa em R$ 50 (para saldos entre R$ 500,01 e R$ 1 mil) e termina em R$ 2,9 mil (saldo a partir de R$ 20.000,01). (Abr)/aregiao

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