Aparecer

Aparecer

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

SÍTIO RIVERSIDE RANCH, UM SONHO REALIZADO COM MUITO SACRIFÍCIO E LUTA, A HISTÓRIA DE OZILENE HERLAN

Siga-nos no instagram

domingo, 8 de maio de 2016

CUNHA CHANTAGEOU PARA APROVAR O GOLPE?


:

Os efeitos que o afastamento de Cunha pelo STF irá gerar ainda não foram totalmente digeridos ou analisados. A atuação dele desde que chegou à Presidência da Câmara, em fevereiro do ano passado, foi marcada pelo uso do cargo para atingir objetivos próprios e isso conspurca uma miríade de atos por ele praticados ao longo desse um ano e pouco.

A denúncia do procurador-geral da República contra Cunha elenca onze razões para seu afastamento da Presidência da Câmara e de seu mandato como deputado federal. Essas 11 razões incluem um hábito muito comum de Cunha que é chantagear pessoas para chegar aos seus objetivos.

Recentemente, o próprio jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef, afirmou que o deputado Eduardo Cunha praticou “chantagem explícita” no âmbito da abertura do processo na Câmara, segundo informações do jornal “O Estado de São Paulo”.

A chantagem foi amplamente usada por Cunha. E para variados fins. Além de chantagear o PT com o impeachment de Dilma para que o partido não votasse pela abertura de seu processo de cassação na Câmara, o agora ex-presidente da Casa chantageou parlamentares de outros partidos, como deputado do PRB de São Paulo Fausto Pinato e mais 9 parlamentares.

Confira reportagem do jornal O Globo sobre os métodos de Cunha. 

Segundo informações obtidas pelo Blog junto a fontes do STF, a Corte tende a não se sensibilizar com questões de mérito sobre o impeachment ou mesmo pela ação do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) impetrada na sexta-feira, que questiona a imposição de partidos que obrigaram seus deputados a votarem pelo impeachment sob ameaça de expulsão. Mas há uma questão sobre o impeachment que pode sensibilizar a Corte.

Há uma enormidade de atos de Cunha que turvaram o processo político durante seu mandato como presidente da Câmara. Atos para impedir as investigações contra si ou para retaliar quem não reza por sua cartilha. Atos que a Câmara, majoritariamente favorável a Cunha, não deverá anular assim como manteve paralisado o processo contra ele no Conselho de Ética.

Como a maioria da Câmara não parecia disposta a agir contra Cunha por conivência ou “rabo preso”, o STF afastou o parlamentar da Presidência da Casa e do próprio mandato. E pode, agora, suspender atos variados de Cunha que prevaleceram ao custo de chantagem, intimidação e até via subornos.

O questionamento dos atos de Cunha no STF permite, portanto, que aquela Corte anule todos os atos do ex-presidente da Câmara que possam ter prevalecido ao custo de estratégias como chantagem, intimidação, suborno e outros meios ilícitos de levar parlamentares a votarem como ele queria.

Para as fontes consultadas pelo Blog, se o STF for provocado a suspender atos suspeitos de Cunha durante sua Presidência da Câmara, a possibilidade de sucesso é bastante alta. Entre esses atos suspeitos, figura o impeachment. Haveria deputados dispostos a denunciar que foram pressionados pelo ex-presidente daquela Casa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.