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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Completa 20 anos o assalto do Banco Baneb de Itamaraju que terminou com 9 pessoas abatidas em confronto





Ocorreu há exatos 20 anos atrás, no entanto, a cena e a repercussão do caso continua fresca na memória dos itamarajuenses (Veja no álbum as fotos da época). Num assalto perpetrado por 8 bandidos contra a agência do Banco Baneb acabou com um soldado da PM metralhado em via pública, outro ferido a bala e todos os assaltantes envolvidos na operação ilícita morreram em confronto com policiais militares ao longo de 5 dias de perseguição nas matas do interior do município.

O fato aconteceu no final da manhã de quarta-feira do dia 05 de novembro de 1997, quando 8 homens desconhecidos e fortemente armados, assaltaram a agência do Banco do Estado da Bahia (Baneb), na Praça da Independência (atual prédio do Sicoob) em Itamaraju, conseguindo roubar na ocasião a quantia de R$ 8.348,00 em espécie, e saíram do banco disparando rajadas de tiros onde metralharam o prédio do INSS em frente a agência, conseqüência em que o soldado PM Dalvino Silva dos Santos, de 25 anos na época, foi baleado na perna pelos elementos.

Os assaltantes fugiram em carros de luxo levando dois reféns, o professor de Jucuruçu Nilson Correia Amorim, 29 anos na ocasião, foi liberado tão logo os bandidos chegaram ao bairro Várzea Alegre, no entanto, o segundo refém, o soldado da Polícia Militar Nilton Carlos Passos Souza, 26 anos na época, foi colocado para fora do veículo às margens da Br-101 ainda no bairro Várzea Alegre e fora metralhado por um dos marginais. Nove tiros atingiram fatalmente o soldado, onde na seqüência um dos carros dos bandidos passou por cima do corpo do militar que já estava morto na pista.

Os bandidos fugiram em direção ao interior do município de Itamaraju, mais no início da noite daquela quarta-feira, houve o primeiro confronto dos assaltantes com homens da Polícia Militar, quando um dos bandidos, Sérgio Roberto Bezerra Barba, o “Serginho”, 26 anos, natural de Terra Rica/PR., foi morto crivado de bala na região da Farinha Lavada na divisa dos municípios de Itamaraju e Jucuruçu.

Na mesma oportunidade, um outro efetivo da PM apreendia os 4 carros roubados que estavam em poder dos elementos: Um Fiat Tempra, Azul, de Placas CHE-6834, dois Volkswagen, um Gol Azul Metálico, de Placas BRG-2992, um Passat Verde de Placas KY-4179 e um Chevrolet Monza Azul de Placas BSS-1478, ambos licenciados de São Paulo-SP.

Enquanto isso uma forte guarnição da Polícia Militar sob comando do capitão Sérgio Barros da Companhia de Itamaraju (hoje major e comandante da CIPM de Pojuca) e ainda sob comando institucional do major Bartolomeu Calheiros do 13º BPM de Teixeira de Freitas (hoje coronel aposentado), se mantinha nas matas da região a fim de efetuar a prisão dos outros marginais restantes.

Só três dias depois, em 08 de novembro de 1997, numa estratégia de operações montada pela PM, os assaltantes foram obrigados a andar aproximadamente 40 quilômetros, quando houve um segundo confronto já na região entre Piragi e Pirajá onde mais 4 assaltantes foram mortos. Alan Luiz Correia de Paula, 19 anos, natural de São Paulo/SP., Arnaldo Pereira Torres, 28 anos, natural de Monteiróplis/AL., Valdenir Paixão, 26 anos, natural de Uniflores/PR., e Adailson Silva Monteiro, 38 anos, natural de Itacaré/BA.


No dia seguinte, 09 de novembro de 1997, os outros três assaltantes, Rogério dos Santos Garrido, 21 anos, natural de Lorena/SP., Ariovaldo Borges Evangelista, o “Cigano”, 30 anos, natural de Remanso/BA., autor da rajada de tiros fatal contra o policial militar e Carlito de Jesus, o “Carlitinho”, 31 anos, natural de Alcobaça/BA., o mentor do assalto, também foram mortos em confrontos com policiais militares. Com os bandidos na época, a PM apreendeu forte armamento de uso exclusivo da polícia ostensiva e das forças armadas, além de farta quantidade de munição.

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