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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Continua a greve em Itanhém. Professores citam em carta descaso da administração de Zulma Pinheiro


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Uma carta está sendo distribuída à comunidade de Itanhém por professores e demais trabalhadores da rede municipal de ensino, os quais, em assembleia na manhã desta quinta-feira (7) decidiram que só vão encerrar a greve quando o pagamento do mês de novembro for efetuado. Esta já é a terceira vez consecutiva que os profissionais da educação – além de outras categorias – reclamam de atraso nos vencimentos.

Na carta os professores informam os motivos da paralisação e citam o “descaso da administração da prefeita Zulma Pinheiro (PMDB), que vem atrasando salários e cortando direitos adquiridos da categoria”.

A decisão de paralisar já havia sido tomada em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), ocorrida no dia 8 do mês passado, na Escola Simplício Binas. Quatro vereadores, que fazem oposição à prefeita participaram desta reunião.

O secretário da Educação, Álvaro Pinheiro, que é irmão da prefeita Zulma Pinheiro participou da assembleia e disse que os professores não receberam porque “não havia recurso financeiro na data e que o pagamento só estará disponível no próximo sábado (9)”.

A administração municipal tem sido alvo de críticas dos vereadores que fazem oposição à prefeita Zulma Pinheiro, especialmente em relação à contratação de empresas e serviços.

Veja, na íntegra, a carta dos trabalhadores em educação à comunidade de Itanhém:

Nós, PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL, dirigimo-nos a comunidade de Itanhém – BA, para informar os motivos que nos levaram a PARALISAR as atividades educacionais. Inicialmente, afirmamos que não foi desejo da categoria PARALISAR, pois prezamos por um ensino de qualidade e pela honra dos nossos compromissos. 

Entretanto, fomos obrigados devido o descaso da Gestão com a categoria, que vem atrasando os salários e cortando direitos adquiridos. Como é de conhecimento de todos, todas as nossas CONQUISTAS foram a base de muitas lutas e greves, junto aos Gestores Municipais. Entre elas citamos.

Organização salarial da categoria dos professores, com valorização da sua formação acadêmica, quinquênio… ; Eleição para gestores escolares de forma democrática com participação da comunidade;
Cumprimento parcial da Lei do Piso Salarial Nacional; Temos uma educação mais organizada e participativa, mas temos muito que avançar.

Nossa luta agora é que todos os PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO sejam valorizados e que seus direitos sejam garantidos. Temos buscado junto aos atuais gestores o cumprimento da Lei 94/2008 (Plano de Cargos e Salários do Magistério Municipal), porém até o momento não foi realizado nenhum ACORDO.

NOSSAS REIVINDICAÇÕES:

Pagamento sem atraso;

Garantia de pagamento do 13º e 1/3 de férias referentes a 2017 nas datas devidas; Melhoria no transporte escolar;

Publicação do Parecer do Conselho Municipal da Educação, que regulamenta a implementação da Lei do Piso, no que tange a Reserva de 1/3 da Jornada para Trabalhos Técnicos;

Valorização Salarial dos Servidores Integrantes do Magistério do Grupo Ocupacional Administrativo (Secretários, Merendeiras, Auxiliares de Serviços Gerais e Vigilantes), com percentuais de quinquênio, gratificação por porte de escola, insalubridade, adicional noturno, entre outras vantagens e direitos, que possam garantir sua segurança na efetivação do trabalho;



Publicação dos contratos especiais de trabalho temporário. Pedimos o seu APOIO À NOSSA LUTA, porque a defesa da educação cabe a todos, categoria, pais, alunos, enfim, à toda comunidade./aguapretanews

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