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quinta-feira, 26 de março de 2020

A despedida ao ex vice-prefeito e cacauicultor Ivan Favaratto, um dos homens mais importantes de Itamaraju





Faleceu nesta quinta-feira, dia 26 de março de 2020, o ex vice-prefeito do município de Itamaraju, o agropecuarista e cacauicultor Ivan Favaratto, uma das figuras mais importantes da região do extremo sul da Bahia. O capixaba já lutava há algum tempo contra alguns problemas de saúde e desde o final de 2019 que o seu quadro clínico passou a requerer mais cuidados e na manhã desta quinta-feira (26/03) terminou não resistindo às complicações clínicas que sofrera e morreu. Além de ter sido vice-prefeito na gestão 2001/2004, ele disputou o pleito em 2008 e foi uma das lideranças importantes que apoiaram o atual prefeito Marcelo Angênica em 2016, tanto que o seu filho Ivan Favaratto Filho, é uma das figuras destacadas do governo e ocupa a titularidade da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Itamaraju.

Biografia

O cacauicultor e agropecuarista Ivan Silvistrelli Favaratto, tinha 84 anos de idade e há 58 anos era casado com a Dona Luzia Favarato, da qual feliz e duradoura união, nasceram os seus 4 filhos: Glauro, Mauro, Ivan Filho e Jean, e deixou quatro netos e uma neta. Ivan Favaratto nasceu no dia 27 de agosto de 1935 no então distrito de João Neiva no município de Ibiraçu, na região do centro norte do Estado do Espírito Santo (hoje cidade de João Neiva), onde até aos 23 anos de idade, trabalhou na colônia de terra dos seus pais. Membro de uma família de 8 irmãos, foi sócio de uma empresa madeireira em Vitória, mas em 1973 mudou-se para Itamaraju, com esposa e seus 4 filhos ainda crianças, onde inicialmente começou sua vida como madeireiro.

Estabelecido em Itamaraju, Ivan Favaratto se constituiu na atividade agrícola com destaque nas atividades da cacauicultura, pecuária e silvicultura, pelas quais foi premiado várias vezes pelos organismos científicos e institutos ligados à indústria do chocolate por ter sido reconhecido na sua ação de administração e produtividade da lavoura. Ao longo dos anos manteve propriedades rurais nos municípios de Itamaraju e Itabela e sempre foi a grande referência da produtividade rural na região pelo seu modelo de gestão e embelezamento agrícola como fazia questão de manter nas suas fazendas.

Na política, Ivan Favaratto foi motivado a entrar no processo em 1996 e no ano 2000, elegeu-se vice-prefeito na chapa com o empresário Tarcísio Carletto para o mandato 2001/2004, chegando a ocupar o cargo de prefeito por um período de 34 dias em 2004, em virtude do afastamento provisório do titular. Nas eleições de 2008, Ivan Favaratto foi impulsionado novamente para a política e encabeçou uma chapa tendo na sua vice, o advogado Agileu Batista, numa campanha que agregou os grandes nomes de prestígio de Itamaraju em um único palanque, onde liderou as pesquisas até os últimos 5 dias do pleito e terminou ficando em terceiro lugar num empate técnico com a candidata da segunda posição.

Ivan Favaratto foi um homem de grande prestígio e de conhecimento regional. Um empresário e um fazendeiro de muita credibilidade. Quando foi candidato a prefeito de Itamaraju no ano de 2008, funcionários e os seus ex-funcionários viajavam de cidades e regiões muito distantes para ir a Itamaraju apenas gravar um depoimento ao programa eleitoral gratuito no rádio por livre e espontânea vontade, tanto era o orgulho dessa gente diante da amizade e consideração que tinha por ele.

Ivan Favaratto era católico e um homem de muita fé, um empreendedor de muita visão e acreditava sempre na reestruturação dos setores produtivos para alavancar o desenvolvimento dos municípios e, além de ter sido um líder político, liderou também inúmeros grupos católicos ao longo da sua vida. Apesar do grande nome que possuía na sociedade regional, era um homem simples, sorridente, amava abraçar as pessoas, tratava todos de forma igual sem distinção de cor, raça ou classe social. Admirado pela lealdade com que conservou a sua família, um esposo amável, um pai cuidado e um avô carinhoso ao extremo, aliás, o carinho era a sua grande marca. (Por Athylla Borborema)

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