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quarta-feira, 10 de junho de 2020

TCU vai investigar repasse do Governo Bolsonaro de R$ 83,9 milhões do Bolsa Família para a Secom



Foto/Reprodução


O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar o remanejamento de R$ 83,9 milhões do programa Bolsa Família para a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal.

O montante retirado do programa de combate à extrema pobreza foi realocado para a conta da comunicação institucional da Presidência da República, responsável pela publicidade do governo.

A “abertura do orçamento”, como a operação é chamada tecnicamente pelo governo, foi publicada na última quinta-feira (04/06) no Diário Oficial da União (DOU).

A apuração é resultado de um pedido do Ministério Público junto ao TCU. O procurador Rodrigo Medeiros de Lima solicitou uma medida cautelar suspendendo o repasse de recursos para “evitar o direcionamento, direto ou transverso, de créditos orçamentários extraordinários (extrateto) para a expansão de despesas primárias”.

A manobra, contudo, pode ter extrapolado as regras fiscais mesmo durante o combate da pandemia do novo coronavírus uma vez que publicidade não demonstra ser gasto emergencial.Em nota divulgada na semana passada, o Ministério da Economia justificou que a operação ocorreu a pedido da Presidência da República e que “nenhum beneficiário do programa foi prejudicado”.

A brecha foi aberta com a migração de beneficiários do Bolsa Família para o programa do auxílio emergencial de R$ 600. Segundo regras do Ministério da Cidadania, não se pode receber os dois benefícios.

Segundo o Ministério da Economia, “após a execução orçamentária e financeira do primeiro mês do auxílio emergencial observou-se que, em abril, aproximadamente 95% dos beneficiários do Programa Bolsa Família se qualificaram para receber o auxílio emergencial”.

“Desse modo, ocorreu forte redução na execução da dotação dessa ação, caindo de uma média mensal em torno de R$ 2,5 bilhões para R$ 113,1 milhões”, concluiu o texto./estadao

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