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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Mulher diz ter sido reinfectada com coronavírus em Teixeira e Vigilância nega



Uma mulher de 43 anos, moradora do bairro Colina Verde, que testou positivo para o coronavírus no final do mês de julho, voltou a apresentar sintomas gripais e segundo ela, foi submetida a um segundo teste no mês de agosto, que também teve o resultado positivo para o vírus.

Em contato com o Sulbahianews, a moradora do Colina contou que quando foi diagnosticada em julho, sentiu os primeiros sintomas e foi para a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, de onde foi encaminhada para o Hospital de Campanha.

Após um período de internação, a paciente recebeu alta médica apresentando um quadro de melhora, voltando a sentir cheiros e sabores dos alimentos.

No entanto, ainda segundo paciente, uma semana depois ela teve uma recaída com febre, cólicas intestinais e dores nos corpos.

A mulher teria procurado a Unidade Básica de Saúde do bairro  e feito o teste rápido, voltando a testar positivo para o vírus. A médica da unidade teria passado exames para ela, como TC de Tórax, e outros, além da medicação usada em pacientes com Covid-19.

Nesta semana, o Sulbahianews procurou a Vigilância Epidemiológica do município e conversou com a coordenadora Rosidalva Barreto, para entender como o sistema imunológico apresenta uma resposta indicando a infecção do vírus e o que pode ter acontecido com a moradora do Colina Verde.

Ela explica que o primeiro exame feito na paciente foi o de RT-PCR, que dá o resultado ao material genético do vírus em amostras coletadas por swab de nasofaringe e orofaringe. Segundo Rosidalva, quando o paciente recebe o resultado positivo, ele permanece em isolamento por 14 dias e após esse período, caso não apresente mais sintomas, a equipe médica volta a avaliá-lo e o classifica como curado, já que entende-se que ciclo da doença chegou ao fim.

Já o segundo teste feito, de acordo com a Vigilância, foi o teste rápido, que apresenta uma resposta da reação do organismo diante da doença, ou seja a apresentação de anticorpos, que é a reação do organismo frente ao vírus. Porém, de acordo com Rosidalva, o sistema imunológico de cada pessoa reage de uma forma diferente, e pode apresentar esses anticorpos por mais de 30 dias, dando um falso positivo para o vírus naquele momento.

A coordenadora explica que ainda não se sabe o tempo exato para os anticorpos ainda apresentarem sinais do vírus por se tratar de uma doença impactante que chegou há menos de um ano.

Ela conta que para comprovar a reinfecção é preciso fazer outro teste de RT-PCR em períodos distintos, e que no momento, Teixeira ainda não registrou nenhum caso de reinfecção.

Ainda de acordo com Rosidalva, as pessoas que voltarem apresentar o quadro da doença devem procurar um médico e que dentro da realidade do teste rápido não é possível comprovar casos de reinfecção. Outra situação que deve ser levada em conta, é o período propício para gripes e outras doenças como zika, dengue e chikungunya, que apresentam sintomas semelhantes, mas que possuem tratamentos diferentes.

Em caso de sintomas gripais, o médico deve ser procurado e se for preciso o isolamento deve ser cumprido até que seja feito o exame para detectar a doença./SulbahiaNews

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