O município de Jucuruçu, segue enfrentando sérios transtornos devido à falta e às constantes quedas no fornecimento de energia elétrica. O problema, que se arrasta há meses, tem causado prejuízos econômicos, dificuldades para comerciantes e riscos à saúde de moradores que dependem de equipamentos elétricos para tratamentos médicos.
Segundo relatos da população, as interrupções acontecem em diferentes horários do dia, muitas vezes sem qualquer aviso prévio por parte da concessionária responsável. Há casos de eletrodomésticos danificados, alimentos perdidos e estabelecimentos obrigados a interromper o atendimento.
O impacto atinge também serviços essenciais. O hospital municipal e os postos de saúde tiveram o funcionamento prejudicado, colocando em risco pacientes que necessitam de cuidados contínuos. O comércio em geral acumula prejuízos, e até os veículos de comunicação foram afetados. A Rádio Jucuruçu FM, por exemplo, ficou fora do ar por várias horas devido à instabilidade elétrica.
“Já não sabemos mais como lidar com essa situação. A energia vai embora de repente, às vezes volta fraca e acaba queimando nossos aparelhos”, desabafou um morador indignado.
A situação expõe não apenas a falha no serviço essencial, mas também a ausência de medidas efetivas para solucionar o problema. A comunidade cobra fiscalização das autoridades e providências imediatas da empresa distribuidora.
Vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) garante ao cidadão o direito a serviços adequados, eficientes, seguros e contínuos. O artigo 22 da lei é claro ao determinar que as concessionárias de serviços públicos são obrigadas a fornecer atendimento de qualidade, sob pena de serem responsabilizadas por danos causados aos consumidores.
A Defensoria Pública e o Ministério Público também podem ser acionados para intervir em casos de descumprimento. Além disso, moradores podem registrar queixas formais junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e ao Procon.
Enquanto isso, a paciência dos jucuruçuenses se esgota. A cada apagão, cresce a indignação popular e a sensação de abandono. A expectativa é de que a concessionária assuma sua responsabilidade, cumpra a lei e garanta o fornecimento estável de energia, essencial para a dignidade e o desenvolvimento do município.
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