Jucuruçu tem mais um motivo para se orgulhar.
O jovem Hugo Passos Silva de 24 anos de idade alcançou
uma importante vitória em sua trajetória acadêmica e profissional, tornando-se
oficialmente Médico Veterinário, com registro no Conselho
Federal de Medicina Veterinária. Filho de Rivani Passos Silva
e Ariodante Pereira Silva, Hugo é exemplo de dedicação e
perseverança, carregando consigo não apenas a realização pessoal, mas também o
sonho e o orgulho de sua família.
O feito representa um marco para a família
Passos e para todo o município, que agora conta com mais um profissional de
excelência para contribuir com a saúde animal e o desenvolvimento da região.
Emocionada, a família celebrou a conquista nas redes sociais, agradecendo a
Deus e parabenizando o novo doutor por mais essa etapa vencida.
Esse momento é a prova de que o esforço e a
determinação podem transformar sonhos em realidade. A comunidade de Jucuruçu
celebra junto com Hugo, desejando que sua carreira seja repleta de conquistas e
grandes realizações.
A
trajetória de dedicação, esforço e disciplina resultou nessa vitória que agora
é celebrada por familiares, amigos e toda a comunidade. Em tempos em que a
valorização da educação se mostra essencial, a conquista de Hugo é exemplo de
superação e inspiração para os jovens jucuruçuenses.
O
novo médico veterinário representa um importante reforço na área da saúde
animal, tão necessária para a região, que tem no campo uma de suas principais
bases econômicas. A família Passos comemora com orgulho este marco histórico. Hugo
não leva consigo apenas um diploma, mas também a missão de cuidar e zelar pelos
animais. A conquista é de Hugo, mas o orgulho é de todo Jucuruçu.

O
que despertou em você o desejo de seguir a carreira de médico-veterinário? R: Meu
desejo pela medicina veterinária começou na infância, de uma forma muito
especial. Meu primeiro fascínio foi com as aves – eu era apaixonado por
passeriformes e pelos galos mura, observando seus comportamentos e cuidando
deles. Paralelamente, cresci em Jucuruçu em uma família de seleiros. Meu pai,
Dante, junto com meus tios e avô, eram artesãos que faziam arreios para
cavalos. Essa combinação, o cuidado com as aves e a convivência diária com os
grandes animais, plantou em mim uma semente de curiosidade e um profundo amor
por todas as formas de vida animal. A veterinária foi o caminho natural para
transformar essa paixão em minha profissão.
Como foi a sua trajetória até
a conquista do registro profissional? R: Foi uma jornada de muita luta, apoio e
resiliência. Tudo começou com o sonho de infância, mas foi o apoio
incondicional da minha família que tornou tudo possível. Minha mãe, Rivani, que
é professora, sempre me incentivou com a força da educação. Meus irmãos, Pedro
e Igor, estiveram ao meu lado em cada etapa. A graduação foi um período de
dedicação intensa, mas o final do curso foi marcado por um desafio pessoal
imenso: a perda do meu pai, Dante. Concluir a faculdade sem ele foi a prova
mais difícil. A conquista do diploma e, finalmente, do registro profissional,
não foi apenas uma vitória minha, mas uma homenagem a ele e a toda a minha
família, que nunca me deixou desistir.

Quais foram os maiores
desafios enfrentados durante a faculdade? R: O maior desafio, sem dúvida, foi conciliar a
reta final dos estudos com o luto pela perda do meu pai. Encontrar forças para
continuar, mesmo com o coração partido, exigiu tudo de mim. Além disso, como
para muitos que saem de cidades menores, a adaptação a uma nova rotina e a
distância de casa foram complicadas. A faculdade de veterinária também tem uma
carga emocional pesada, pois lidamos constantemente com a fragilidade da vida.
Mas o suporte da minha mãe, Rivani, e dos meus irmãos, Pedro e Igor, foi meu
alicerce para superar cada obstáculo.
Você pretende atuar em alguma
área específica da medicina veterinária? R: Sim. Embora meu interesse tenha
começado com as aves, minha criação falou mais alto. Tenho um carinho especial
pela clínica e reprodução de grandes animais, principalmente equinos, como uma
forma de honrar o legado do meu pai e da minha família de seleiros. No entanto,
também quero dedicar parte do meu trabalho às aves, incluindo os galos de
combate (mura) e passeriformes, que foram minha porta de entrada para o mundo
animal. Quero unir minhas duas grandes paixões.

Como foi a reação da sua
família ao ver você se formar e se registrar oficialmente? R: Foi um misto de
alegria e saudade. Para minha mãe, Rivani, e meus irmãos, Pedro e Igor, foi a
concretização de um sonho pelo qual todos nós lutamos. Houve um orgulho imenso
em me verem alcançar o objetivo, sabendo de cada sacrifício que fizemos. Foi
também um momento de profunda emoção, pois a ausência do meu pai, Dante, era
muito sentida. Tenho certeza de que, onde quer que ele esteja ele está
orgulhoso. A conquista foi à celebração da nossa união e da força da nossa
família.
De que forma você acredita
que pode contribuir com a saúde animal em Jucuruçu e região? R: Acredito que
posso contribuir oferecendo um atendimento veterinário completo e acessível.
Quero cuidar tanto dos animais de produção, como bovinos e equinos, aplicando
técnicas modernas de manejo e prevenção, quanto dos animais de companhia e das
aves, que muitas vezes não recebem a atenção especializada que merecem. Além
disso, quero usar o exemplo da minha mãe, que é professora, para promover a
educação, realizando palestras e orientando os criadores sobre a importância do
bem-estar animal e da saúde preventiva.
A medicina veterinária vai
além do cuidado com pets. Que outras áreas você gostaria de explorar? R: Com
certeza. Uma área que me interessa muito é a de saúde pública, garantindo a
qualidade dos alimentos de origem animal que chegam à nossa mesa, o que é uma
função vital do médico-veterinário. Outra área é a de conservação de aves e
outros animais silvestres da nossa Mata Atlântica. A paixão que começou com os
passeriformes na infância hoje se transforma em um desejo de proteger a fauna
tão rica da nossa região.

Qual conselho você daria a
jovens jucuruçuenses que sonham com uma profissão na área da saúde? R; Meu conselho
é: valorizem suas raízes e sua família. A jornada pode ser muito difícil, mas o
apoio de quem nos ama é o que nos sustenta. Acreditem no poder da educação,
estudem com dedicação e não deixem que as dificuldades ou a dor da perda os
impeçam de seguir em frente. Usem cada desafio como um degrau. Ser de Jucuruçu
não é uma limitação, é nossa força. Levem o nome da nossa cidade com orgulho
por onde forem.
Você já tem planos ou
projetos futuros como médico-veterinário? R: Sim. Meu primeiro grande objetivo
é montar meu próprio espaço de atendimento em Jucuruçu, para estar perto da
minha comunidade e da minha família. Quero criar um serviço que atenda desde os
grandes animais do campo até as aves e os pets da cidade. Ao longo prazo, sonho
em desenvolver um projeto focado na sanidade e bem-estar de aves, talvez até um
pequeno centro de referência para criadores da região.
Qual é o sentimento de
representar sua cidade natal com essa conquista profissional? R: É um
sentimento de imensa gratidão e responsabilidade. É a certeza de que honrei a
memória do meu pai, Dante, e o sacrifício da minha mãe, Rivani, e dos meus
irmãos. Representar Jucuruçu é carregar comigo a história da minha família, o
cheiro do couro dos arreios, o canto dos pássaros da minha infância. É mostrar
para outros jovens da nossa cidade que, com fé, família e muito esforço, nossos
sonhos podem, sim, se tornar realidade.
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