Um tumulto que começou no
início da tarde desta quinta feira, 05 de janeiro, com a apresentação de um
jovem acusado de matar á facadas outro jovem na passagem de ano na cidade,
trouxe um clima de apreensão e medo tanto para turistas como para moradores.
Assim que o advogado
Alexandro Gonçalves de Jesus Santiago chegou á delegacia de Nova Viçosa
trazendo Jackson Ribeiro Gomes de 22 anos, morador de Posto da Mata, assassino
confesso do jovem Alan Paranaguá de Sá, para se apresentar á policia, moradores
revoltados apedrejaram e tombaram o carro de advogado.
O delegado Maderson Souza,
titular da cidade pediu reforço e várias viaturas da polícia militar, Pelotão
de Emprego Tático Operacional (PETO) e CAEMA chegaram para manter a segurança,
os moradores não se intimidaram e o local virou uma praça de guerra.
Segundo informações do
radialista Fabrício Lima o local virou um campo de batalha, de um lado os
policiais com spray de pimenta e bombas de efeito moral, do outro lado,
moradores com pedras e pedaços de pau tentando invadir a delegacia.
Aos gritos de justiça,
justiça, os manifestantes ameaçavam colocar fogo no prédio. Precisou um grande
aparato policial para retirar o acusado do local.
Agora á noite, falamos com o
delegado por telefone, mesmo no meio do tumulto ele nos disse que a situação é
preocupante, os moradores não arredam pé do local e a toda hora o tumulto
recomeça.
Na confusão, três presos já
fugiram, informou o delegado e os outros que ainda estão custodiados na
carceragem precisam ser retirados para garantir a integridade dos mesmos.
Familiares dos presos também estão na porta da delegacia. O coordenador da 8ª
Coorpin, Dr. Kleber Andrade e sua equipe também estão em Nova Viçosa tentando
acalmar a situação.
Ainda segundo Fabrício, os turistas estão amedrontados e o comércio abriu as portas com desconfiança. Os moradores e até a própria polícia estão com receio de que os manifestantes que estão na Praça da Baleia e na Praça do Bosque invadam a delegacia e coloque fogo como eles estão ameaçando “ o barulho de qualquer explosão já deixa o povo apreensivo sem saber se é tiro ou bomba” disse Fabrício./bahiaextremosul
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