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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Em um mês, 51 mortes foram registradas nas estradas do Espírito Santo


Em um mês, 51 mortes foram registradas nas estradas do Espírito Santo


A combinação da imprudência dos motoristas com uma malha rodoviária majoritariamente antiquada, sem condições mínimas de segurança, fez com que, nos últimos 30 dias, 51 pessoas perdessem a vida nas vias que cortam o Espírito Santo – tanto as federais quanto as estaduais. Uma tragédia chamada trânsito. Foram quase duas mortes por dia, em um Estado que tem a quarta menor extensão territorial do país.

É fato que o número é expressivo por ter ocorrido, neste período, o maior acidente das estradas do Espírito Santo na história, em 22 de junho, envolvendo um ônibus da Águia Branca, um caminhão e duas ambulâncias. Só nesta ocorrência foram 23 mortes. Mas também é fato que ter havido outras 28 vítimas registradas em um intervalo tão curto de tempo é igualmente alarmante.

No levantamento feito fica claro que o problema agrava-se nos finais de semana. Só neste, foram nove mortes. No anterior, outras cinco.

Segundo o Balanço 2016 da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Espírito Santo, somente as BRs 101 e 262 somam mais de 85% das mortes ocorridas nas estradas. As tradicionais causas dos acidentes são excesso de velocidade, ultrapassagem proibida ou forçada e o consumo de álcool, de acordo com o órgão.

Nas duas rodovias, há diversos trechos batizados como “curvas da morte”. Está no Estado também o trecho de rodovia federal mais perigoso do Brasil: entre o km 260 e o 270 da BR 101, que fica na Serra e corta bairros como Carapina, Laranjeiras, Jardim Limoeiro e José de Anchieta. O perímetro que é o nono mais perigoso também é capixaba: entre o km 290 e o km 300 da BR 101, entre Cariacica e Viana.

Enquanto isso, os capixabas esperam a promessa de duplicação das BRs 101 (concedida, desde 2013, à Eco 101) e 262 (mantida pelo Dnit), que, em meio a irregularidades, burocracia em excesso e um jogo de empurra, não saem do papel./A Gazeta

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