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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Lajedão: Funcionária de Cartório pede vítima para mentir sobre digitação de documento e ciganos ameaçam jornalista


Lajedão: Nossa equipe de reportagem recebeu mais uma denúncia acerca do caso de redação e autenticação de documentos legitimando a agiotagem, bem como reconhecimento de firma (assinatura), sem nem mesmo a assinatura e a presença do titular. As denúncias foram feitas contra o Cartório de Lajedão, e o Liberdade News, e a Rádio Lajedão FM, por meio do jornalista Edvaldo Alves, publicaram as referidas denúncias. Após a publicação, uma das vítimas e o jornalista Edvaldo Alves vêm sendo vítima de pressão, ameaça e intimidação, por parte dos envolvidos no empréstimo, ou seja um grupo de três ou quatro ciganos. 

O Sistema Liberdade de Comunicação ressalta, que em momento algum, citou nomes, nem das vítimas, nem dos credores do empréstimos, quais sejam, determinados ciganos residentes no município de Lajedão. É de conhecimento de todos, que a agiotagem é crime de usura, com penas previstas no Código Penal Brasileiro. Embora a denúncia era grave sobre este tipo de crime, inclusive com a penhora da casa da vítima (bem maior de uma família) – o alvo da denúncia era o Cartório que redigiu e autenticou as assinaturas, em um ato considerado ilegal perante as Normas dos Cartórios Extrajudiciais do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. 

Porém, o jornalista Edvaldo Alves vem sendo ameaçado pelos ciganos. Estes ciganos (três ou quatro pessoas) foram na casa da vítima que denunciou, juntamente com a funcionária do cartório e tentaram pressionar a senhora para que ela dissesse que o documento não foi redigido dentro do cartório. A mulher disse que não iria mentir, que vai falar a verdade até o fim. Os ciganos pressionaram, e a mulher ouviu uma ameaça por parte deles, dizendo que o jornalista seria eliminado antes das eleições por causa disso. A vítima gravou toda a conversa dos envolvidos, quando estes estiveram na casa dela. 

Em parte da conversa, é possível até ouvir que os ciganos falaram que são contra o governo municipal atual, e que isso é politicagem. O Sistema Liberdade de Comunicação informa que em momento algum a denúncia tem cunho político, e que não cita em momento algum, esse ou outro grupo político. A única citação de um político, é sobre a venda de um terreno por parte da filha de um vereador de Lajedão, e que o documento foi reconhecido a assinatura sem a presença do comprador, e sem nem mesmo a assinatura. Não tem cunho político essa denúncia, e o site e a Rádio confirmam que a denúncia foi contra o Cartório, apenas. 

“A única coisa que eu queria que vocês fizessem por mim, é que foram os ciganos que levaram as folhas (o documento) para autenticar. Que o cigano levou o documento pronto. Só queria que falasse isso”, disse a Naiane, funcionária do cartório. “Eu vou falar a verdade. A menina veio aqui para eu falar que não foi ela quem redigiu o documento. Na mesma hora chegou a ciganada aqui. Eu disse que iria na Rádio, mas, para falar a verdade, que eu não sou de mentira”, disse a vítima. Nos áudios gravados, a Naiane afirma que qualquer tipo de documento pode ser reconhecido, mas, que este foi ela quem digitou. 

O caso está repercutindo na cidade. O jornalista está tomando as devidas providências contra possíveis ameaças. O jornalista Edvaldo Alves lamenta que uma denúncia contra atividades ilegais de um cartório, chegue ao ponto de pessoas se sentirem no direito de calar a imprensa, com ameaças e intimidações. “A Liberdade de Expressão e de Imprensa estão garantidas na Constituição. Não vão calar minha voz. Se eu estiver errado, que busque reparação na Justiça. Mas, não venha me ameaçar, nem me intimidar, que eu não calarei. Não vou ver injustiça, coisas erradas e ficar calado”, disse Edvaldo./Liberdadenews

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