Aparecer

Aparecer

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

“Quem tem telhado de vidro não atira pedra no do vizinho”

SÍTIO RIVERSIDE RANCH, UM SONHO REALIZADO COM MUITO SACRIFÍCIO E LUTA, A HISTÓRIA DE OZILENE HERLAN

Siga-nos no instagram

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Bolsonaro indica prorrogação do auxílio emergencial

  

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu uma sinalização mais clara hoje de que o seu governo trabalha para definir a prorrogação do auxílio emergencial, que acabou ao final de 2020, apesar de algumas parcelas referentes ao ano passado ainda terem sido pagas até o final de janeiro deste ano. Questionado sobre uma nova leva de parcelas do benefício, Bolsonaro indicou que a tendência é de reativação do auxílio em breve. 

“Eu acho que vai ter, vai ter uma prorrogação”, afirmou o presidente em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, na TV Bandeirantes. Pouco antes, Bolsonaro já havia dito que o ministro da Economia, Paulo Guedes, trabalha com a ideia de alinhar o projeto da prorrogação do auxílio emergencial caso a economia siga patinando por conta da pandemia de covid-19, que vive atualmente uma segunda onda no país. 

“O Paulo Guedes tem dito, se a pandemia continuar e a economia não pegar, vamos discutir para ontem a prorrogação do auxílio emergencial”, afirmou o presidente.

O valor do benefício deve ser menor do que as parcelas que foram pagas em 2020, de R$ 600 e depois R$ 300. A hipótese que vem ganhando mais força é de pagar R$ 200 por mais três meses. O valor é o mesmo que o governo federal pretendia dar de auxílio no início da pandemia, em março do ano passado, até o Congresso Nacional aprovar um projeto com o valor de R$ 600. 

Preocupação com gastos 

Com o valor a ser pago e o número de parcelas ainda indefinido, Bolsonaro demonstrou preocupação sobre os gastos que a prorrogação da ajuda pode representar ao Executivo e o consequente endividamento. 

“Você pode ver, foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300, o endividamento chegou na casa dos R$ 300 bilhões, isso tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal”, afirmou o presidente. 

Bolsonaro também citou uma possível desvalorização do real frente ao dólar como uma questão a se preocupar para o futuro ao considerar a continuidade do auxílio.

“Sabemos que isso aí traz problemas para a economia e se o dólar subir aumenta o preço do combustível lá fora. Você pode ver, aproximadamente 30% do diesel que nós consumimos vem de fora para dentro. Se o preço não for compensado, o pessoal não vai exportar diesel para a gente”, acrescentou. 

A teoria do presidente é de que o possível endividamento do Estado possa trazer consequências no consumo interno brasileiro. “Os brasileiros estão com dificuldade? Sim. Mas mais um endividamento? Se eu não fizer com responsabilidade, sobe a desconfiança no mercado, sobe o preço do dólar, sobe o preço de combustível? É uma bola de neve. Não é só ‘vou fazer’. Se fosse, o ideal seria dar R$ 10 mil para cada um até esse vírus sair”, afirmou. 

“Invisíveis” 

Na semana passada, Guedes disse que o foco do novo auxílio emergencial terá que ser nos “invisíveis”, como o ministro da Economia se refere a famílias de baixa renda que estão fora de outros programas sociais do governo, como o Bolsa Família. Para esses brasileiros mais vulneráveis, o auxílio vinha sendo a única fonte de renda.

O governo estuda uma forma de bancar a prorrogação sem furar o teto de gastos, que impõe um limite ao crescimento anual das despesas, não permitindo que elas ultrapassem a variação da inflação. 

Internamente no governo Bolsonaro, a reativação do auxílio tem sido chamada de Benefício de Inclusão Produtiva. No ano passado, o auxílio emergencial foi criado para fornecer uma fonte de renda aos mais afetados pela pandemia, com foco nos trabalhadores informais. O benefício chegou a 64 milhões de brasileiros e custou R$ 293 bilhões em 2020./Uol

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.