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terça-feira, 15 de outubro de 2024

Pix terá novas regras de segurança a partir de 1º de novembro; confira


De acordo com o BC, as novas regras ajudam a evitar golpes e fraudes financeiros e tornar o Pix mais seguro para a população. 

O Pix terá novas regras de segurança válidas a partir do dia 1º de novembro, de acordo com resolução publicada pelo BC (Banco Central). 

A partir da data estabelecida, estão limitadas a R$ 200 as transferências via Pix realizadas em um novo dispositivo. Fica também restrito a R$ 1.000 o total diário dos envios a partir dos celulares e computadores não cadastrados nos bancos. 

Além disso, para realizar movimentação de valores maiores, será necessário cadastrar os aparelhos ainda desconhecidos – sejam celulares ou computadores. 

De acordo com o BC, as novas regras ajudam a evitar golpes e fraudes financeiros e tornar o Pix mais seguro. 

“A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico. O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha dos clientes”, disse o banco em nota. 

Instituições financeiras 

O aperfeiçoamento da segurança do Pix também chegará às instituições financeiras, que passarão a utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente. 

Além disso, as instituições também terão que: disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes e verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC. 

Pix automático em 2025. 

E terão mais mudanças para o ano que vem. A grande novidade é que, em 2025, o Pix poderá ser automático, a fim de facilitar cobranças recorrentes dos clientes bancários. 

Com isso, o pagador terá à disposição funcionalidades para gerir os pagamentos recorrentes e poderá fazê-los de forma gratuita e sem que haja necessidade de autenticação. 

“A redução de custos é esperada, pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e utiliza a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix. Além disso, os procedimentos operacionais serão padronizados pela autoridade monetária [BC], o que facilita a implantação e aumenta a competição”, explicou o BC em nota./Bahia Notícias

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