Já está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Salvador o material genético de quatro pessoas investigadas no inquérito que apura as mortes das professoras Alexsandra Oliveira Suzart e Maria Helena do Nascimento Bastos, além da filha de Maria Helena, a estudante Mariana Bastos da Silva.
Segundo informações obtidas pela reportagem, três dos suspeitos são homens e uma é mulher. Um deles seria parente de uma das vítimas. Ainda nesta semana, um dos investigados confessou participação no crime.
De acordo com fontes ligadas à Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), foram coletadas amostras da mucosa bucal dos quatro investigados. O material, que chegou ao DPT no sábado (23), será comparado com vestígios encontrados no local onde os corpos foram achados, além de amostras coletadas nas próprias vítimas.
Embora a investigação inicial não tenha apontado indícios claros de violência sexual, peritos encaminharam para análise amostras das regiões anal e vaginal das vítimas, bem como fragmentos das unhas, que podem indicar sinais de luta. Objetos encontrados próximos aos corpos — como facas, latas e preservativos — também estão sendo examinados em busca de DNA ou outras evidências que auxiliem na identificação dos autores.
A Coluna entrou em contato com a Polícia Civil e o DPT em busca de um posicionamento oficial, mas até o momento não houve resposta.
O caso
As três vítimas desapareceram no dia 15 de agosto, após saírem para passear com um cachorro na Praia dos Milionários, um dos pontos turísticos mais conhecidos de Ilhéus. Os corpos foram encontrados no dia seguinte, em uma área de vegetação em frente à praia, por jovens que participavam de uma igreja frequentada pelas vítimas.
O caso segue sendo investigado./MDD
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